PUBLICIDADE

Cuiabá: MPF tenta na Justiça fazer Hospital Júlio Müller funcionar

PUBLICIDADE

Apesar de continuar em vigor a decisão liminar que determinou a retomada de todos os serviços de saúde oferecidos pelo Hospital Universitário Júlio Müller, o MPF busca, agora, por meio de uma ação civil pública, garantir que os atendimentos não cessem e que sejam adotadas as providências necessárias para garantir o integral funcionamento do hospital. Para garantir o atendimento regular, uma das medidas requeridas pelo procurador da República Gustavo Nogami é a apresentação de um plano de reestruturação do HUJM, prevendo detalhadamente os cargos necessários ao seu pleno funcionamento e um cronograma para a realização de concursos públicos para o provimento de tais vagas, evitando a necessidade de horas-extras, adicional por plantão hospitalar (APH) ou terceirização de serviços além dos limites legais e regulamentares.

Segundo o procurador, o que se pretende nesta ação é compelir a União (Ministério da Educação e da Cultura – MEC), a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e a administração do hopsital a planejarem uma estrutura hospitalar compatível com a demanda social para que os serviços prestados pelo hospital não sejam suspensos ou fiquem à mercê de problemas administrativos (portarias por horas-extras, plantões hospitalares ou terceirizações).

Nogami defende que a suspensão dos serviços do hospital Júlio Müller implica em prejuízo grave e irreversível para a população mato-grossense, reduzindo a já pequena rede de assistência à saúde existente no estado, sendo o único essencialmente público de Cuiabá e que atende, plenamente, somente pacientes referenciados pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

A União (Ministérios da Educação e Cultura e do Planejamento) e a UFMT divergem acerca do quantitativo de adicionais de plantão hospitalar e horas-extras necessários para o normal funcionamento do HUJM. Em virtude da divergência, o hospital paralisou parcialmente os atendimentos no final de 2009. Em 19 de janeiro, por meio de uma ação cautelar, o MPF conseguiu impor para a União e a UFMT que os serviços do HUJM fosse mantidos integralmente. A decisão judicial só foi cumprida 56 dias depois, com a publicação da Portaria nº 291, do MEC.

A nova ação civil pública, nº 2010.36.00.004772-4, tramita desde o dia 26 de março na 2ª Vara da Justiça Federal em Mato Grosso.

 

 

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Quatro rodovias estaduais passam por obras de recuperação em MT; duas no Nortão

Quatro rodovias estaduais sob concessão em Mato Grosso estão,...

Tarcísio de Freitas se reúne com lideranças de MT e elogia gestão de Mauro Mendes

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, principal...

Lucas do Rio Verde recebe R$ 4 milhões do Estado para Saúde; ‘vai aliviar orçamento’, diz Callai

O presidente da câmara, Airton Callai (Republicanos), confirmou, hoje,...

Prefeito de Cuiabá critica resultados da educação e diz que buscará iniciativa privada

O prefeito de Cuiabá, Abílio Brunini, fez duras críticas...
PUBLICIDADE