Um vereador e dois suplentes que passaram a compor o legislativo com lidenças de titulares poderão fazer parte a Comissão de Ética e Decoro Parlamentar para investigar os vereadores Chagas Abrantes, Gerson Frâncio e Roseane Marques acusados de pedirem propina em troca de apoio político ao prefeito Chicão Bedin. A composição, com escolha de presidente, relator e membro não ocorreu na sessão ordinária da câmara, de ontem à noite, como era esperado.
O líder de governo, Maximino Vanzella, disse em entrevista ao Só Notícias, que não quer compor a comissão porque também teve o seu nome citado em uma gravação. “Estou abrindo mão da vaga. Recentemente fui citado em uma gravação. Por isto estou me manifestando antecipadamente que não quero fazer parte dessa comissão”, disse.
A vereadora professora Marisa também disse, em tribuna, que não participará porque também foi citada nas denúncias. Em uma das gravações, Gerson Francio (Jaburu) também menciona seu nome para “apoiar” o prefeito.
Do plenário podem ser escolhidos o vereador Paulo da Farmácia (que é da base aliada) e João Matos, suplente que assumiu no lugar de Hilton Polesselo. Edilberto Borges (Betão), do PR, que já foi secretário de Governo na gestão anterior é o suplente que deve ser convocado para a vaga de Roseane Marques, que pediu afastamento, ontem de manhã, conforme Só Notícias antecipou.
Segundo o presidente Luis Fabio Marchioro, Edilberto, já foi convocado e só não conseguiu assumir a vaga na sessão desta segunda-feira porque não estava na cidade.
A Comissão de Ética e Decoro Parlamentar deve ser criada entre hoje e quinta-feira, pois quarta-feira é feriado municipal, dia de São Pedro Apóstolo, padroeiro de Sorriso.
Ontem, a justiça de Sorriso afastou, por tempo indeterminado, Chagas, Roseane e Jaburu de suas funções da câmara, mesmo que os 3 tenham pedido afastamentos. Eles não poderão reassumir enquanto não for concluída a instrução processual. Mas podem recorrer da decisão, tomada a pedido do Ministério Público em Sorriso.
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