Técnicos das empresas envolvidas no projeto de implantação do Veículo Leve sobre Trilhos virão a Cuiabá, logo após o carnaval, fazer análise "in loco" da realidade cuiabana e apontar a viabilidade e custos para a execução da obra. O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado José Riva (PP), considera que o VLT o tipo de transporte urbano mais viável, econômico e, ambientalmente, correto. "Vamos saber se é viável ou não, se o VLT é realmente a melhor opção para colocarmos um fim no problema de mobilidade urbana, que enfrenta a nossa capital e prepará-la para receber a Copa do Mundo em 2014", acrescentou Riva.
O estudo da viabilidade do VLT somente foi autorizado na semana passada, após uma reunião com empresários, governador Silval Barbosa e o deputado José Riva e um estudo prévio deverá ser apresentado ao Governo entre os dias 21 e 30 de março. "Com o VLT também teremos menos desapropriações, pois o sistema aproveita os canteiros centrais das avenidas", destaca.
Entre as empresas envolvidas no projeto do VLT, está a AZVI S/A, especializada em construção de ferrovias até a operação do sistema. (www.azvi.es). E são muitos os exemplos que deram certo na Europa. É o caso da cidade de Bordeaux, na França, com aproximadamente 250 mil habitantes, o sistema foi implantado em 2003 e continua sendo utilizado pela cidade até hoje.
PROPOSTA – Segundo a proposta, serão construídos dois ramais do metrô/VLT com percurso total de 23 km, dos quais 15 km correspondem ao eixo Aeroporto Marechal Rondon até a região do CPA, nas proximidades do Comando Geral da Polícia Militar, e outros 8 km do eixo que sai do trevo do Tijucal até a Prainha.
Os empresários acreditam que, por não ter faixa exclusiva como no BRT e poder utilizar os canteiros centrais das avenidas, o número deverá ser bem menor. Uma das áreas que não seria tão afetada com o VLT seria a região do Morro da Luz. Este é um assunto preocupante para os locatários da Prainha, que estiveram reunidos há uns 15 dias com o deputado José Riva.
