A bancada do PMDB se reuniu em almoço com o governador Silval Barbosa e discutiu uma série de assuntos pendentes dentro do partido e nas posições dos parlamentares na Assembleia Legislativa. Estiveram presentes Romoaldo Júnior, 1º vice-presidente, Nilson Santos, Wallace Guimarães e Baiano Filho. A exceção foi a deputada eleita mas licenciada para assumir a Secretaria de Turismo, Teté Bezerra, que abriu vaga para o segundo suplente, o deputado Emanuel Pinheiro (PR).
Dentre as principais decisões do partido, estão as pré-candidaturas de Wallace Guimarães à Prefeitura de Várzea Grande e de Nilson Santos para Colider. “Discutimos as possibilidades futuras para o PMDB em relação as disputas das eleições de 2012 para os 141 municípios, onde nos municípios pólos o partido terá candidatura própria ou poderá formalizar um arco de aliança com os partidos preferenciais dependendo da realidade política de cada cidade”, disse o 1º vice-presidente da Assembleia, Romoaldo Júnior.
Ele reconheceu as dificuldades de se compor com os partidos aliados em todos os 141 municípios, mas ponderou que o governador Silval Barbosa ficará de fora do processo eleitoral, mas o partido espera disputar e vencer eleições importantes nos municípios pólos.
Os deputados Wallace Guimarães e Nilson Santos foram cautelosos em relação a disputa eleitoral de 2012, e assumiram o jargão político de serem soldados do partido. Só que a disputa eleitoral já foi antecipada por outros partidos que discutem possíveis candidaturas e que estão através de nomes viáveis para se filiarem nas siglas políticas.
“O PMDB é um partido histórico e tem chances de vencer as eleições em municípios chaves”, disse Nilson Santos assinalando que foi vereador e está no segundo mandato de deputado estadual e se sentiria prestigiado em poder ser candidato a prefeito do município onde reside. Colíder é administrada pelo prefeito Celso Banazescki (PR) que se encontra no segundo mandato.
Já em Várzea Grande, o PMDB teria dois nomes preferenciais, o do deputado Wallace Guimarães e do secretário de Cidades, Nico Baracat, que por enquanto descarta falar em eleições, assinalando que prefere se dedicar exclusivamente em acelerar as ações da secretaria que comanda. Mesmo negando a disposição em se candidatar, caberá ao secretário de Cidades, importantes obras como habitação, saneamento e possivelmente o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), se o mesmo for repassado a gestão do Estado como pleiteou o governador Silval Barbosa para o ministro das Cidades, Mário Negromonte.