O prefeito Chico Galindo (PTB) ainda acredita fielmente na composição com PMDB e PR, partidos que pertencem a base aliada do governador Silval Barbosa, na expectativa de construir uma melhor relação com o Estado que permita a vinda de mais recursos ao município. "Ainda vamos dialogar. Vou procurar pessoalmente seus representantes em busca de entendimento", afirmou.
Por conta da demora na escolha do secretariado, o Partido da República (PR) rompeu as conversas com Galindo, mas liberou a bancada de vereadores para assumir qualquer postura em relação ao chefe do Executivo. Por outro lado, as negociações com o PMDB, que a princípio ganharam força com a promessa de o partido ser contemplado com duas secretarias, também perdeu fôlego.
Porém, a força que o PMDB mantém no governo de Mato Grosso e governo federal tem motivado o prefeito a insistir no apoio da legenda. "O PMDB está inserido em um contexto de desenvolvimento que envolve a união do Estado com a força dos Ministérios de Brasília. Não podemos abandonar este projeto por falhas na comunicação. Vou procurá-los e ofertar o que é possível".
Em recente decisão, Galindo preteriu o PDT na secretaria de Cultura e em acordo feito com o presidente da Assembleia Legislativa, José Riva, entregou a secretária de Cultura ao suplente de vereador Luiz Poção. Apesar disso, nega qualquer crise de relacionamento com os pedetistas. "O partido foi comunicado da decisão que seria entregar ao PP a pasta de Cultura. Agora, vamos em busca de outros entendimentos políticos".
Os progressistas ainda permanecem com o advogado João Emanuel na Agência de Habitação, que será transformada em Secretaria de Cidades, e a possibilidade de ser contemplada com a Secretaria Municipal de Ciência e Tecnologia. Essa últma pasta pode ser criada no segundo semestre em substituição a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho.
