PUBLICIDADE

Savi propõe projeto para táxis atenderem pessoas com necessidades especiais

PUBLICIDADE

O primeiro-secretário da Assembleia Legislativa, deputado estadual Mauro Savi (PR), apresentou um projeto de lei que dispõe sobre a prestação do serviço de transporte de passageiro por táxis para pessoas com necessidades especiais. Atualmente, passageiros que são cadeirantes, por exemplo, tem grandes dificuldades de locomoção em táxias.

O deputado considera que, o incômodo na hora de contratar esse tipo de serviço começa desde o momento de embarcar, já que o espaço limitado dos bancos dos carros de passeio não comporta uma cadeira de rodas. "E isso inclui a falta de segurança para o passageiro cadeirante, o desconforto durante o percurso e em alguns casos até o despreparo dos motoristas, em relação ao deficiente", pontuou Savi.

Pela proposta, os veículos utilizados para a prestação do serviço de transporte de passageiros por táxis poderão ser adaptados para atender as necessidades de deslocamento de pessoas com necessidades especiais, o que não impede de atender qualquer outro passageiro. Na Capital paulista, por exemplo, esse tipo de serviço já funciona a pleno vapor. São 30 veículos denominados "táxis acessíveis", que realizam até 40 corridas diárias ou uma média de 1000 atendimentos por mês.

 

No projeto, o parlamentar faz uma ressalva em relação à prestação de serviços. Neste caso, as cidades cuja população esteja acima de 200 mil habitantes, no mínimo 10% da frota dos veículos deverão ser adaptadas. Já os municípios cuja população alcance o patamar de até 200 mil habitantes, 5% da frota serão adaptados. Essa alteração inclui plataforma elevatória na extremidade traseira ou lateral (de acordo com o modelo do automóvel) a ser aprovada pelo órgão competente, observadas as determinações e especificações técnicas e de segurança.

Ainda conforme a proposta, as organizações representativas de pessoas portadoras de necessidades especiais terão legitimidade para acompanhar o cumprimento dos requisitos de acessibilidade/locomoção estabelecidos, caso o projeto se torne Lei.

"É uma necessidade e deve ser cumprida. Não sugerimos nada além do que já determina a Lei da Acessibilidade. A lei 10.098/2000 é clara ao estabelecer normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida e isso inclui os meios de transportes. No entanto, nós apenas especificamos essa acessibilidade", explicou o deputado ao referir-se ao táxi adaptado.

Savi vai além, ao ter como base a Constituição Federal de 1988 que garante que, "é de competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras de deficiência, além de proteger e promover a integração social" desse grupo.

O autor da proposta ainda foi enfático ao afirmar que, a população que realmente necessita de acessibilidade para se locomover acaba tendo uma carência bem maior à cultura, ao turismo, ao lazer, à prática de esportes, à educação, ao trabalho e às edificações públicas, ficando cada vez mais excluída da vida em sociedade; mesmo sendo a acessibilidade e a locomoção direito de todos.

 

 

 

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Obras do novo de hospital universitário entram em fase de acabamento em Mato Grosso

As obras do novo Hospital Universitário Júlio Müller estão...

Governador anuncia data de inauguração do maior hospital de Mato Grosso

O governador Mauro Mendes confirmou para o dia 19...

Deputado de Mato Grosso recua e retira apoio à PEC da Reforma Administrativa

O deputado federal Coronel Assis (União Brasil) voltou atrás...
PUBLICIDADE