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Taques diz que não há elementos para convocar Silval na CPI do Cachoeira

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O senador mato-grossense Pedro Taques (PDT), integrante da CPMI do Cachoeira, disse neste domingo, ao Só Notícias, que ainda não há elementos para convocar o governador Silval Barbosa a prestar esclarecimentos sobre empresas que firmaram contratos com governo estadual e estão “com movimentações financeiras crescentes”. Taques convocou o diretor da Construtora Rio Tocantins (CRT), Rossine Alves Guimaraes, a esclarecer os negócios de pavimentação asfáltica feitos em rodovias mato-grossenses. Na justificativa, o senador expõe que, até 2010, a CRT não tinha nenhum contrato com o governo de Mato Grosso. Depois da posse do governador Silval Barbosa (PMDB), a CRT foi contratada, sem licitação, para executar serviços emergenciais numa rodovia estadual não pavimentada. Em agosto do ano passado, a empreiteira conseguiu um contrato para alugar 900 carros para o governo de Mato Grosso, por um ano, por R$ 70 milhões”.

Taques explicou ainda que o delegado da Polícia Federal que depôs, recentemente na comissão, disse que são encessárias maiores investigações nos contratos. “Por enquanto, não temos elementos para o governador ser convocado. Vai depender do andamento das investigações, caso seja necessários esclarecer determinada situação”, afirmou.

Na CPMI, “vamos questionar o dono da construtora no Tocantins sobre a relação dele com Carlinhos Cachoeira. Temos que analisar mais o contrato. A empresa teve crescimento avantajado em pouco tempo nas obras em Mato Grosso”, citou.

Recentemente, o governador Silval Barbosa pediu que fosse feita auditoria nas obras feitas por empresas citadas na CPMI do Cachoeira. O Tribunal de Contas do Estado (TCE) também tem feito inspeção.

Pedro Taques também disse, ao Só Notícias, que o ex-diretor do DNIT, Luiz Pagot, deve ter, no próximo dia 5, requerimento aprovado pela CPMI aprovado para prestar depoimentos. Ele comandou o Departamento Nacional de Infra-estrutura que teve diversos contratos com a empreiteira Delta, muito defendida por Carlinhos Cachoeira. “Não signfica que não possamos antecipar a votação do seu requerimento até porque ele já se colocou a disposição para falar. Ele mesmo quer ser ouvido. Ele tem muito a esclarecer”, concluiu.

 

 

 

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