O segundo suplente do senador Pedro Taques (PDT), que poderá disputar o cargo de governador nas eleições de 2014, o empresário sinopense Paulo Fiuza (SDD) – foto – ingressou com uma ação na Justiça Eleitoral que visa a anulação da ata de registro de candidatura de sua coligação, nas eleições de 2010.
No ano passado, ao prestar esclarecimentos sobre a ação proposta pela coligação adversária nas últimas eleições gerais, que pedia a impugnação da candidatura da chapa encabeçada pelo pedetista, ele apontou suposta fraude na ata de registro de candidatura, que teria sido alterada. Na época, ele apontou que teria sido indicado à primeira suplência, em substituição ao deputado estadual Zeca Viana (PDT) e que a segunda suplência, na qual ele constava até então, ficaria em aberto.
Contudo, o documento apresentado à Justiça Eleitoral o manteve na segunda suplência, tendo como primeiro suplente o policial rodoviário federal José Medeiros (PPS). Apesar do imbróglio, é o nome de Medeiros que consta nos registros do Senado com próximo na linha de sucessão de Taques.
Com o fortalecimento do projeto eleitoral do senador para o Palácio Paiaguás e, diante da possibilidade de vitória do pedetista nas urnas, a disputa por sua cadeira voltou à tona. Fiuza protocolou na zona eleitoral de Sinop uma Ação Declaratória de Nulidade da ata de convenção partidária e registro de candidatura no fim desta semana.
O processo foi distribuído para o juiz membro do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), José Luiz Blaszak, o mesmo que analisa a ação proposta pela coligação, na qual foi levantada a suspeita de fraude no documento. A defesa de Fiuza alega que a suposta fraude na ata teria ocorrido pela adulteração de folhas e de assinatura na ata de registro.
