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Comissão aprova relatório de proposta de reforma do Código Penal

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<p>A comiss&atilde;o especial do Senado criada para atualizar o C&oacute;digo Penal aprovou hoje o relat&oacute;rio do senador Pedro Taques (PDT). Para chegar a um entendimento, a proposta, apresentada por Taques na semana passada, passou por algumas modifica&ccedil;&otilde;es – a principal delas tira da proposta temas que tratam de identidade sexual, assunto que, segundo os senadores, vai precisar ser discutido com mais calma.<br />
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O crime de infantic&iacute;dio tamb&eacute;m foi retirado da proposta. O texto aprovado mant&eacute;m a reda&ccedil;&atilde;o do c&oacute;digo atual, que fala em homic&iacute;dio &quot;sob a influ&ecirc;ncia do estado puerperal&quot;, que s&atilde;o casos de depress&atilde;o p&oacute;s-parto, com pena de dois a seis anos de pris&atilde;o.<br />
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A comiss&atilde;o preferiu n&atilde;o fazer mudan&ccedil;as em temas pol&ecirc;micos. N&atilde;o foi acatado pelo relator, por exemplo, o dispositivo que poderia descriminalizar o porte de entorpecentes para uso pessoal, como sugerido pela comiss&atilde;o de juristas que elaborou o anteprojeto. Prevaleceu a regra atual, que tipifica o porte como crime, embora sem previs&atilde;o de pena. Pela lei em vigor hoje, cabe ao juiz, depois de analisar os fatos, definir se a pessoa &eacute; usu&aacute;ria ou traficante.<br />
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Apesar de ter sido reapresentada pelo l&iacute;der do PSDB, senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), os senadores confirmaram a rejei&ccedil;&atilde;o da proposta feita pelos juristas, que possibilitava o aborto nas 12 primeiras semanas de vida com base na justificativa da incapacidade da gestante de arcar com a gravidez. Assim, pelo texto, al&eacute;m de situa&ccedil;&otilde;es de estupro – j&aacute; previsto na legisla&ccedil;&atilde;o em vigor, o texto autoriza o aborto em caso de fetos anenc&eacute;falos, que, embora autorizado pelo Supremo Tribunal Federal, n&atilde;o est&aacute; previsto em lei.<br />
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Pelo Regimento Interno do Senado, o texto ainda precisaria passar pela Comiss&atilde;o de Constitui&ccedil;&atilde;o e Justi&ccedil;a (CCJ) da Casa. No que depender do presidente da comiss&atilde;o especial, Eun&iacute;cio Oliveira (PMDB-CE), entretanto, a proposta seguir&aacute; diretamente para o plen&aacute;rio. Segundo Eun&iacute;cio, todos os membros da comiss&atilde;o especial tamb&eacute;m integram a CCJ e, por isso, n&atilde;o haveria necessidade de ir para a comiss&atilde;o. Ele lembrou que a palavra final sobre a tramita&ccedil;&atilde;o ficar&aacute; a cargo da Mesa Diretora do Senado.</p>

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