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Vereadores entram em conflito em sessão extra da câmara de Cuiabá

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Os ânimos "esquentaram" entre os vereadores na câmara de Cuiabá. Dos 20 projetos apreciados e votados na Casa, durante as duas sessões extraordinárias, realizadas nesta segunda-feira (16), pelo menos três geraram polêmica e troca de "farpas" entre parlamentares.

Dentre os projetos aprovados, está o aumento no salário dos secretários municipais adjuntos, a criação de uma empresa cuiabana de limpeza urbana, a criação de um Fundo Municipal de Pavimentação Urbana (Funpav) e um projeto que dá autonomia a prefeitura realizar programas de parcerias público-privada.

O vereador Allan Kardec (PT), um, dos quatro vereadores que votaram contra a aprovação do projeto para a criação da empresa de limpeza, disse que "daqui uns dias a cidade vai se chamar Cuiabá S/A". "Pra tudo a prefeitura quer criar empresa cuiabana. Como será gerada mais uma empresa. É tanta empresa que daqui uns dias vamos chamar Cuiabá S/A", ironizou.

Outro polêmico projeto foi o do reajuste salarial dos adjuntos. O vereador Toninho de Souza (PSD) subiu na tribuna e questionou anteriormente a Casa já havia aumentado o salário dos secretários-adjuntos, inclusive de servidores da Procuradoria Geral do Município e diretores de algumas pastas. "Em outro projeto encaminhado a câmara, teve o aumento de vários cargos, incluindo adjunto. Agora novamente", questionou.

O projeto de parceria público-privada, o único voto contra foi de Toninho de Souza, que alegou que com a aprovação do projeto a "Câmara está dando um cheque em branco para a Prefeitura pelos próximos 30 anos". Segundo ele, a Casa precisa manter o seu papel institucional de fiscalização e acompanhamento.

"A aprovação deste projeto dá a autorização a prefeitura para que ela estabeleça a parceria sem passar pelo Legislativo, pelos próximos 30 anos. A Câmara não pode perder o seu papel de fiscalizar e fazer o acompanhamento das parcerias público-privada. A cada intenção da Prefeitura ela precisa pedir autorização da Câmara, este é o papel institucional da Casa. Aprovar este projeto é dar um cheque em branco para a Prefeitura pelos próximos 30 anos", destacou.

O presidente da Casa, Júlio Pinheiro (PTB) informou que nesta terça-feira (17), o Legislativo realizará, além da ordinária de manhã, mais duas extraordinárias à tarde. O objetivo é que sejam votados todos os projetos de autoria do Executivo e também dos próprios vereadores, para em seguida, colocar em apreciação e votação, a Lei Orçamentária Anual (LOA) 2014. Somente após a votação da LOA que a Câmara vai entrar em recesso.

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