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TRE qualifica equipe que combaterá caixa 2 na campanha em MT

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O juiz José Luis Blaszak, membro do Tribunal Regional Eleitoral, estará na linha de frente da equipe que combaterá e punirá candidatos que usarem caixa 2 na campanha. Ele disse que as ferramentas disponíveis na Polícia Federal demonstram que o país pode consolidar ainda em 2014 importantes avanços no combate ao uso ilegal de dinheiro por parte dos candidatos e comitês. “Até este momento, só conseguimos detectar indícios de caixa 2 ao analisar as contas do candidato, depois de encerrado o processo eleitoral. Mas neste curso vimos que a Polícia Federal tem em torno de 25 ferramentas de análises de movimentações financeiras. E o TSE percebeu que é possível detectar o Caixa 2 no decorrer do processo eleitoral, com a participação muito mais efetiva do Ministério Público Eleitoral, a partir da análise do visual da campanha, que pode dar indícios de que aquele candidato está gastando mais do que o contabilizado. Há ainda as denúncias que podem surgir, de movimentação financeira fora dos padrões. Estes dados podem despertar o interesse da Polícia Federal e do Ministério Público Eleitoral, que pode abrir uma investigação”, disse Blaszak

Ele, o coordenador de Controle Interno e Auditoria, Daniel Taurines e a servidora Rosely Sabóia participaram, em Brasília de um curso, com duração de 4 dias, sobre o Sistema Nacional de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro, a Análise e Identificação de Movimentações Financeiras Suspeitas, Regulação do Banco Central e Serviços Bancários e Enriquecimento Ilícito. O curso foi ministrado pelo TSE em parceria com a Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (ENCCLA), criada em 2003 por iniciativa do Ministério da Justiça, para contribuir no combate sistemático à lavagem de dinheiro no país.

A Justiça Eleitoral defende parcerias com a Polícia Federal, Agência Brasileira de Inteligência, Banco Central, Controladoria Geral da União, Ministério Público e Receita Federal para combater a movimentação financeira de campanhas eleitorais sem registro formal fazendo cruzamento de dados de todas as instituições envolvidas.

O coordenador de Controle Interno e Auditoria do TRE-MT, Daniel Taurines, o dinheiro do caixa 2 não transita na conta corrente específica, que por força de Lei deve ser aberta pelo candidato, para fazer frente às necessidades de campanha. Trata-se de uma movimentação paralela, daí a dificuldade em identificar se houve ou não caixa 2 em uma campanha eleitoral. “O combate ao caixa 2 em campanhas é um dever de todos, não apenas da Justiça Eleitoral, pois esta prática contamina o processo democrático, antes e depois do pleito eleitoral”, disse Daniel Taurines.

A informação é da assessoria do TRE.

 

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