PUBLICIDADE

Agravo que pede afastamento de João Emanuel ainda aguarda sentença

PUBLICIDADE

Ainda aguarda uma decisão no gabinete do relator, o desembargador José Zuquim Nogueira, da 4ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), o agravo de instrumento impetrado contra o presidente da Câmara Municipal de Cuiabá, João Emanuel Moreira Lima (PSD) na tentativa de afastá-lo da presidência. O afastamento dele que foi anunciado no dia 29 de agosto, pelos 16 vereadores da base governista não surtiu efeito prático já que o social democrata conseguiu uma liminar um dia depois mantendo-o no cargo e tornando sem validade a polêmica sessão realizada às escuras. O vereador Haroldo Kuzai (PMDB), 2º vice-presidente da Mesa Diretora, é o responsável pela condução da sessão, classificada por João Emanuel como "clandestina", que ingressou com o recurso junto ao TJ.

Na medida cautelar com pedido de liminar, os 16 vereadores da base de apoio ao Executivo pedem o afastamento de João Emanuel do cargo de presidente da Mesa Diretora e também contestam a resolução de número 16 lida pelo social democrata, onde foram julgados os 3 pedidos de CPIs e também um suposto pedido de sua cassação de mandato, cujo resultado anunciado por ele, posteriormente, foi de 13 votos contrários e 12 abstenções, ou seja, ele não foi cassado e "continuou no comando". Na prática, recorrem da decisão que concedeu a liminar para suspender o afastamento dele do cargo de presidente de Câmara Municipal de Cuiabá. No recurso, Kuzai requer efeito suspensivo.

O agravo de instrumento foi distribuído na 4ª Câmara Cível do TJ no domingo (1º). Conforme o andamento processual, até a segunda-feira (2) não constavam nos autos a certidão de intimação e a procuração outorgada pela parte agravada João Emanuel, peças obrigatórias exigidas pelo artigo 525, inciso I, do Cópido de Processo Civil. Também na segunda-feira o advogado de Haroldo Kuzai anexou nos autos um requerimento pedindo juntada dos anexos DVDs, contendo a gravação da sessão realizada na quinta-feira (29 de agosto), até o "precoce encerramento" quando o presidente João Emanuel a encerrou por falta de quórum, uma vez que os vereadores da base governista começaram a esvagiar o plenário. Também solicitou a inserção a partir da reabertura da sessão classficada como "clandestina" pelos demais membros da Mesa Diretora.

Ainda conforme o andamento processual no site do TJ, nesta terça-feira (3), a defesa de João Emanuel já protocolou as contrarrazões ao recurso movido por Kuzai. Dessa forma, o agravo já foi enviado para o gabinete do relator e aguarda uma decisão. Enquanto isso, não se sabe qual é a real situação entre o grupo de vereadores de oposição e os governistas. Pois nesta semana, que o clima prometia ser tenso, a sessão de terça-feira foi suspensa e nesta quinta-feira (5) também não haverá sessão ordinária. O motivo é o apagão que atingiu o Legislativo na tarde da última segunda-feira e ainda não foi completamente solucionado. A expectativa é que até terça-feira (10) já tenha sido proferida uma decisão no agravo e assim, será possível saber se João Emanuel permanece ou não como presidente do Legislativo Cuiabano.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Medida proposta por presidente da Assembleia repercute em evento nacional

A Câmara Setorial Temática (CST) da Enfermagem requerida pelo...

Alckmin diz em Sorriso que vai se empenhar para ‘destravar’ a Ferrogrão

O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB), afirmou, há...
PUBLICIDADE