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Parlamentares em MT pedem extinção de núcleos sistêmicos

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Líder do governo na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Romoaldo Júnior (PMDB), tem pela frente a árdua missão de construir unidade em torno da renegada mensagem do Executivo sobre revisão dos Núcleos Sistêmicos. O objetivo é convencer os parlamentares sobre a necessidade de manutenção do modelo, instituído na gestão do ex-governador e senador Blairo Maggi (PR). No Parlamento, a maioria não apenas rejeita a matéria, como defende a plena extinção do mecanismo. Acompanhando as movimentações, o governador Silval Barbosa (PMDB) tenta recuperar terre- no, antecipando claro enfrentamento para garantia do "controle" sobre secretarias.

Romoaldo promoverá articulações para reagrupar descontentes. Espera, mesmo com a posição adotada pela maioria dos deputados, contornar a celeuma. É imperativa na Assembleia a interpretação de que os Núcleos Sistêmicos "amarram" a administração, o desenvolvimento das ações. Por meio desse instrumento Blairo instituiu forma de coordenar os trabalhos sob o crivo de gestores. Na atual administração o sistema passou a ser visto com maior foco como impróprio e até responsável por graves falhas. Tentando suavizar os reflexos das críticas, Silval Barbosa determinou a construção de modificações previstas na mensagem encaminhada ao parlamento Estadual em março deste ano.

A Casa Civil, através do secretário chefe, Pedro Nadaf, intermedeia a proposta. Nadaf disse que "confia no alcance de uma proposta construída em comum acordo entre o governo e a Assembleia Legislativa". O líder do governo demonstrou está ciente das dificuldades, mas crente na chance de acordo sobre reformulação. "Acredito que os deputados e o governo chegarão a um acordo. O governador é claro e não deve abrir mão dos Núcleos Sistêmicos porque precisa de instrumentos de controle", disse ao acentuar o discurso em defesa da construção de um substitutivo integral. A menos de 2 anos para encerrar o mandato, o governo teme possíveis consequências, sem centro de monitoramento. E a fiscalização rígida do Tribunal de Contas do Esta- do (TCE), vai de encontro as análises de Silval Barbosa.

 

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