
Os valores cobrados variam. Em uma das últimas relações no edital de intimação divulgado pelo TRE, em um dos casos um homem cobra de um candidato a deputado federal R$ 2 mil por serviços prestados na coordenação de campanha desde 10 de julho até o pleito. Conta ainda que receberia o valor do combustível gasto, contudo, justificou que as cópias dos contratos ficou com o postulante.
Em outro caso, uma mulher cobra apenas R$ 50 de um candidato ao governo. Destacou que trabalhou como fiscal de escola, mas não foi assinado nenhum contrato e que, apenas, foi tirada cópia do RG. Registrou, ainda, que, no dia do pagamento, todos receberam, menos ela e seu padrasto.
O Ministério Público do Trabalho em Cuiabá já informou ao TRE a instauração de procedimento tendente a apurar a prática de irregularidades trabalhistas na campanha eleitoral de um candidato a deputado federal. Uma cabo eleitoral disse que ela e seus colegas foram obrigados a trabalhar mesmo debaixo de chuva, sem nenhuma proteção em 4 de setembro. Declarou que se recusou e ao questionar as condições de trabalho foi demitida.
O Ministério Público Federal também já abriu procedimento preparatório eleitoral com objetivo de apurar o eventual não pagamento de cabo eleitoral por parte da campanha de um candidato a deputado federal.


