PUBLICIDADE

Dilma propõe aumentar responsabilidade da União na segurança pública

PUBLICIDADE

A candidata do PT à reeleição, Dilma Rousseff, defendeu hoje (17), em Santa Catarina, uma mudança na Constituição Federal para ampliar a participação da União nas políticas de segurança pública. Atualmente, a União tem papel complementar, auxiliando os estados.

“A União tem que participar de forma integrada com os estados. O crime age de forma coordenada, não é desintegrado”, afirmou Dilma, em discurso durante encontro com prefeitos catarinenses. “É fundamental termos ações articuladas, não uma ação fragmentada, que faz com o que crime organizado nos derrote”, acrescentou a candidata, em entrevista após o evento.

Dilma citou operações conjuntas nas fronteiras e a atuação das forças de segurança durante a Copa do Mundo como exemplos bem-sucedidos de integração de polícias. “A Copa do Mundo mostrou que a integração entre as polícias e as forças de segurança nacional é efetiva no combate ao crime organizado.” A candidata prometeu levar para os 15 estados que não sediaram jogos da Copa os centros de comando e controle instalados nas 12 cidades-sede do Mundial para coordenar ações de segurança.

Perguntada sobre a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de proibir os candidatos de usar a propaganda eleitoral gratuita para ataques, Dilma disse que tem propostas concretas a debater com seu adversário, Aécio Neves (PSDB). "Não estou tomando esse rumo [de ataques], fui levada a asse rumo", afirmou.

A candidata disse que os debates seriam melhores se fossem propositivos. "Tenho um conjunto de propostas a fazer, algumas delas existem na realidade, como o Pronatec [Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego], o Minha Casa, Minha Vida, o ProUni [Programa Universidade para Todos], o Bolsa Família e tantos outras, que são concretas, que podem ser aferidas. Agora, não posso me furtar ao debate que vier, não posso usar de um artifício e fugir das discussões”, enfatizou.

Dilma voltou a defender a política econômica dos governos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do seu, comparando-a com a do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que, segundo ela, teve resultados piores na inflação, na taxa de juros e no índice de desemprego. “Temos diante de nós dois projetos: um que já governou o país e outro que governa; não estamos aqui comparando abstrações, estamos comparando o que de concreto ocorreu no Brasil”, disse ela. “E o Brasil de hoje é forte porque distribuiu renda, é predominantemente um país de classe média.”

Dilma também defendeu as respostas do Brasil à crise econômica internacional, que não levaram, segundo ela, à redução de empregos, salários e investimentos. “Com essa tríade, recuperamos o crescimento da economia. E podem ter certeza de que o Brasil, nos próximos anos, irá crescer a taxas significativas, podem ter certeza.”

De Santa Catarina, a candidata segue para a capital paranaense, Curitiba, onde fará uma caminhada.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

MP constata precariedade no saneamento em escolas de 20 municípios de Mato Grosso

Uma realidade alarmante foi constatada nas fiscalizações realizadas pelo...

Últimos vagões do VLT são transferidos de Mato Grosso

A secretaria de Infraestrutura e Logística informou que os...

Jucemat repudia mudanças da Receita Federal na abertura de CNPJ; ‘retrocesso’

O plenário da Junta Comercial de Mato Grosso (Jucemat)...
PUBLICIDADE