
O trio será empossado em fevereiro de 2015 e estará à frente da Justiça Estadual até janeiro de 2016. Tiveram direito a voto todos os desembargadores que integram o TJ. O atual presidente do Poder Judiciário é o desembargador Orlando Perri.
Esta é a primeira vez que a disputa pelos cargos é aberta a todos os desembargadores. Até a última eleição podiam concorrer apenas os três mais antigos que não tivessem ocupado duas cadeiras diretoras. A nova formatação foi estipulada durante a sessão plenária de 18 de setembro deste ano, sendo três votações diferentes, uma para cada cargo, e com votos secretos. A sessão foi aberta ao público.
Ao cargo de presidente, além de Paulo da Cunha concorreu o desembargador Carlos Alberto Alves da Rocha. O desembargador Sebastião de Moraes Filho, que também era candidato, apresentou sua renúncia à candidatura no início da sessão eleitoral. A escolha foi realizada por maioria, sendo que Cunha foi eleito com um total de 21 votos contra oito. A desembargadora Clarice Claudino da Silva concorreu sozinha para o cargo de vice-presidente da Corte.
Já o cargo de Corregedor-Geral da Justiça inicialmente também era disputado pelo desembargador Rui Ramos Ribeiro, que protocolou sua desistência no início do mês por conta de seu convite para atuar como juiz corregedor do Conselho Nacional de Justiça. A desembargadora Maria Erotides Kneip Baranjak passou, então, a concorrer sozinha à cadeira.
Conheça um pouco mais sobre a carreira dos eleitos
Paulo da Cunha – iniciou a carreira como advogado tornando-se membro do Ministério Público em 1979 e atuando inicialmente na comarca de Barra do Bugres. Em 1990 ascendeu ao cargo de Procurador de Justiça por merecimento e 2002 passou a integrar o TJMT como desembargador em vaga destinada ao MP pelo quinto constitucional. Já foi vice-presidente do Tribunal durante o biênio 2009/2011 e atualmente é diretor da Escola da Magistratura do Estado de Mato Grosso, pelo segundo biênio consecutivo.

Clarice Claudino da Silva – entrou na carreira da magistratura em 1988 atuando como juíza substituta na comarca de Poconé. Foi elevada por merecimento ao cargo de desembargadora, tomando posse em 2009. Já atuou como presidente da Comissão Estadual do Movimento Permanente pela Conciliação, como coordenadora estadual do Movimento Nacional pelo Registro Civil de Nascimento e é autora do projeto que criou o Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos do TJMT, onde atualmente atua como presidente.



