sexta-feira, 4/julho/2025
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Sinop: presidente da câmara prevê que CPI comece investigações em 10 dias e critica prefeitura

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A Comissão Parlamentar de Inquérito dos remédios vencidos terá 2 meses para identificar os responsáveis pela compra dos medicamentos que ficaram estocados na Secretaria de Saúde, venceram e perderam validade. A informação é do presidente da câmara, Dalton Martini (PP), que fez várias críticas. “Foi falta de gestão. Isso não pode existir. Não vou botar a culpa em ‘a’ ou ‘b’. Apenas digo que foi ‘um todo’ que errou e o prejuízo ficou com a sociedade”, disparou o presidente.

A definição dos membros da comissão ocorrerá em aproximadamente 10 dias. Ele acredita que a saída da vereadora Zeila Benevides (PSDB), que propôs a criação da CPI, não deve ser prejudicial aos trabalhos. “O requerimento teve as cinco assinaturas necessárias e a CPI vai acontecer. A saída dela não irá prejudicar (a apuração) em hipótese alguma. Apenas vou aguardar a volta do vereador Fernando Assunção (Zeila ocupa sua vaga) e o fim do processo eleitoral para nomear os membros da comissão. Os líderes de partidos devem indicar ainda nesta semana os nomes. Acho que vai ser rápido e em 30 dias teremos finalizada a CPI”, declarou o presidente. Dalton também criticou a prefeitura pela falta de remédios em alguns postos de saúde.  “Atualmente o vereador faz papel de assistente social para evitar que as pessoas morram nas filas de hospitais. Falta até dipirona. Isso é inaceitável”, disparou.

A CPI será composta por membros da bancada de situação e oposição. Não foi informado se os vereadores que assinaram o requerimento podem fazer parte da comissão – Zeila, Negão do Semáforo (DEM), Wollgran Araújo (DEM) e ao menos 3 aliados do prefeito Juarez Costa –  Edilson Ribeiro (Ticola-PMDB), Carlão da Asa (DEM) e Hedvaldo Costa (PSB) – assinaram o pedido.

O caso foi descoberto por Zeila, que foi ao almoxarifado fiscalizar os medicamentos estocados e constatou mais de 9 mil frascos de sulfametoxazol (usado para tratar infecções bacterianas) com prazo de validade vencidos e que não podem mais ser usados.  A prefeitura informou que o lote inicial era de "12 mil frascos de 100 ml do medicamento. Foram duas compras, sendo que a primeira, de 2 mil unidades, teve custo de R$ 1.480 e a segunda, de 10 mil frascos, no valor de R$ 7.400. O valor total foi R$ 8.880". O valor dos medicamentos que perderam validade seria de aproximadamente R$ 6 mil. 

Nas farmácias locais cada frasco de 100 ml deste medicamento custa de R$  8,80 a R$ 13.

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