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Defesa de Taques diz ter documento do TRE que não aponta abuso em festa

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O candidato ao governo do Estado pela coligação “Coragem e Atitude para Mudar”, o senador Pedro Taques (PDT), classificou como desesperada a iniciativa de seu adversário Lúdio Cabral (PT), da coligação “Amor à Nossa Gente”, em acusá-lo de compra de votos e abuso de poder econômico. “Nós estamos fazendo uma campanha dentro da legalidade. Quem está nos atacando é o Lúdio. A mim e à minha família, como ele fez em 2012 com o Mauro Mendes (PSB)”, disse o senador, em referência à disputa eleitoral pela Prefeitura de Cuiabá.

Com sua assessoria jurídica já munida de uma certidão emitida pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), o pedetista sustenta confiar na Justiça de Mato Grosso. O documento relata o que foi constatado pelo oficial de justiça que cumpriu o mandado de busca e apreensão de adesivos de campanha em um posto de combustível propriedade do empresário Aldo Locatelli, no Distrito Industrial de Cuiabá, na última quarta-feira (17).

A denúncia de Lúdio é que, na ocasião das apreensões, teria sido flagrada uma festa com distribuição de comida e bebida a aproximadamente 200 pessoas. O evento teria ocorrido em um local decorado com propaganda eleitoral de Taques. A certidão do TRE confirma a realização do jantar, mas ressalta que participantes e placas de divulgação do evento confirmavam a versão de Locatelli de que a festa é feita há mais de quatro anos, sempre na terceira quarta-feira de cada mês.

Ainda de acordo com o documento da Corte Eleitoral, foram localizados apenas dois cartazes de propaganda de Taques e da candidata a deputada estadual de sua coligação Adriana Vandoni (PDT), mas pendurados em árvores, ao passo que o jantar era realizado no restaurante do posto.

A assessoria jurídica de Lúdio pretende ingressar com uma ação pedindo a cassação dos registros de candidatura de Taques e Vandoni. Argumenta que, ainda que não se comprove terem sido os candidatos os patrocinadores da festa, eles podem ser punidos porque Locatelli é um de seus apoiadores e financiadores de campanha.

A defesa da coligação Coragem e Atitude para Mudar, coordenada por Paulo Taques, por sua vez, afirma que vai esperar até a próxima semana para adotar qualquer medida sobre o assunto. “Se eles realmente propuserem essa ação, vamos fazer nossa defesa e uma das alegações será a de que eles tentam induzir o Judiciário ao erro. Se eles não ingressarem, vamos pensar no que fazer a respeito”, disse o advogado.

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