O senador Blairo Maggi (PR) rebateu, há pouco, o candidato a governador Lúdio Cabral (PT) e disse que em momento algum manteve "qualquer tipo de entendimento político com ele. Desde o último dia 26 de abril, anunciei que não participaria do processo eleitoral e, desde então, tenho me dedicado inteiramente ao meu mandato de Senador da República", esclarece Blairo, em nota. Com isso, Blairo deixa claro que não está apoiando Lúdio, embora os partidos dos dois estejam coligados. Ele afirma que está mantendo "minha isenção e distanciamento das eleições de Mato Grosso, reafirmando meu compromisso de permanecer em Brasília e defender os interesses do nosso Estado".
"Quanto às doações feitas por meus familiares ao candidato Pedro Taques (PDT), são atitudes tomadas na individualidade de cada doador e de seus próprios negócios, sobre as quais não me manifesto por respeitar a iniciativa de cada um. Além do mais, são doações lícitas e transparentes. Minha única doação financeira – feita até o momento – está registrada no Tribunal Regional Eleitoral e foi destinada ao meu amigo, Adilton Sachetti, candidato a deputado federal", informa.
O primo de Blairo, Eraí Maggi (PP) e alguns familiares estão entre os mais expressivos doadores de campanha de Pedro Taques ao governo.
Blairo Maggi fez, até agora, apenas uma aparição no horário eleitoral na TV onde pediu apoio ao presidente de seu partido, Wellington Fagundes, candidato a senador. Ele não pediu votos para Lúdio nem para a presidente Dilma Rousseff (PT) candidata à reeleição.
