sábado, 5/julho/2025
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Candidatos ao governo de MT defendem reestruturação da máquina pública

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Descentralização, desburocratização e enxugamento da máquina pública foram os principais temas abordados por três dos cinco candidatos ao governo do Estado no encontro promovido pela Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) entre os postulantes e membros de sindicatos rurais de todo o Estado. Pedro Taques (PDT), José Riva (PSD) e Lúdio Cabral (PT) se comprometeram a levar a estrutura do governo para mais perto dos produtores e reestruturar setores fundamentais à atividade agropecuária, como as secretarias estaduais de Meio Ambiente e de Fazenda, alvos de queixas do setor.

Taques defendeu um governo mais eficiente e transparente e apontou como solução um melhor entrosamento entre as políticas desenvolvidas por cada Pasta do Executivo. Parte de suas críticas foi à legislação tributária. Conforme ele, em apenas quatro anos o governo do Estado editou mais de quatro mil atos administrativos o que “faz ser impossível saber o que é certo ou errado” quanto ao assunto.

Riva, por sua vez, afirmou não querer mais a judicialização de questões ambientais. Para isso, além da descentralização da Pasta, propôs o estabelecimento de prazos para que a secretaria responda aos pedidos dos produtores. A iniciativa, em sua avaliação, deve contribuir ainda para o fim da corrupção, já que evitaria o oferecimento ou cobrança de supostas propinas para agilizar processos parados.

A melhor utilização do corpo técnico que o Executivo já dispõe e a nomeação de pessoas igualmente capacitadas para cargos de chefia foi a proposta apresentada por Lúdio para tentar resolver estas questões, bem como a criação de um plano de metas que deverá ser rigorosamente cumprido por cada secretaria.

A exemplo do que vem ocorrendo na campanha, os candidatos também encontraram espaço para críticas, em especial ao atual governo. Taques estendeu seus ataques desde a destinação de parte dos recursos do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab) para obras da Copa do Mundo, à renegociação de parcela da dívida do Paiaguás com instituições financeiras internacionais, o que, segundo ele, contribuirá para que em 2015 Mato Grosso viva uma situação orçamentária difícil.

“O Estado hoje atrapalha o desenvolvimento. Nada contra o governador [Silval Barbosa]. Temos que respeitar as pessoas, mas este é um governo que não consegue tirar políticas públicas do papel”, pontuou o pedetista.

Riva também criticou o atual governo, em especial quanto aos gastos da máquina pública. Segundo o socialdemocrata, a má gestão é o que resulta na falta de recursos para atender atividades finalísticas. “Só em 2013 o Estado gastou cerca de R$ 50 milhões em serviços terceirizados. As OSSs [organizações sociais de saúde] são um exemplo e totalmente desnecessárias”.

Já Lúdio, que disputa o pleito como o candidato da base governista, preferiu se focar na aliança entre seu eventual governo e o da presidente Dilma Rousseff (PT), que disputa a reeleição. Ressaltou, por exemplo, a vinda da correligionária ao Estado este ano para o lançamento da safra e a aplicação por parte da União de, segundo ele, R$ 140 bilhões no agronegócio.

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