A câmara municipal cassou o mandato do vereador Rallide Cristiano Andrade (PDT), que era presidente, acusado de improbidade administrativa. Ele foi investigado por Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que emitiu relatório pela cassação do mandato. A comissão acusa Rallide de ter desviado R$ 150 mil dos cofres públicos e comprou uma caminhonete Hillux, em 2011. Ele também é acusado de envolvimento em "brigas" com outros parlamentares, em redes sociais, e estaria desrespeitando o regimento interno.
O vereador estava afastado da presidência desde 24 de julho por decisão da maioria dos parlamentares, sob acusação de mau comportamento.
O relatório final da investigação, contendo 11 itens, foi aprovado quase que por unanimidade, com exceção do próprio investigado e da vereadora Zilmai Ferreira de Jesus (PP) que estavam ausentes. Rállide não compareceu à sessão para se defender. A comissão foi presidida pelo vereador Flávio Vinicius Mayer Rondon (SD), teve como relator Acendino Mendes de Souza (PSD) e Adelian Messias (PP) na condição de membro titular.
As irregularidades apontadas no relatório serão enviadas ao Ministério Público Estadual e ao Tribunal de Contas do Estado (TCE). Foram apontados gastos irregulares com a verba pública para compra de uva e melão, além de 17 quilos de frango, ou seja. A comissão acusa o parlamentar de "fazer compras para sua casa utilizando dinheiro da câmara. Ele ainda atribuiu os gastos a materiais de limpeza para o legislativo. Contudo, donos de empresas na cidade foram ouvidos pela comissão e relataram que a esposa do pedetista que fazias as compras e adquiria comida para sua residência". O dono da loja de veículos também foi ouvido e disse que o carro foi vendido e não alugado.
(Atualizada às 19:58h)