A indicação à vaga de vice-governador do pré-candidato ao governo do Estado, senador Pedro Taques (PDT), não deverá ser algo fácil e renderá muitas discussões dentro do grupo. Inicialmente, estava previsto para ontem (segunda) o anúncio do escolhido. Mas a falta de consenso teria sido o motivo para postegar a decisão, embora nos bastidores, é dada como praticamente certo que o PP, novo partido incorporado ao grupo, emplaou o ex-presidente da Aprosoja-MT, Carlos Fávaro.
Porém, aliados mais antigos como PSB e PPS entendem que a vaga deveria ser de um deles. Até o momento, a definição é uma incógnita. O PSB tem pelo menos dois nomes que podem ser indicados para o posto. O primeiro é o do ex-prefeito de Rondonópolis, Adilton Sachetti. A atual deputada estadual Luciane Bezerra também é outro nome colocado à disposição pelo partido. Já o PPS defende um nome de consenso que faça parte do grupo que apoiou e ajudou a eleger Taques, mas não citou nomes.
Além do posto de vice, há também indefinição sobre quem ocupará os cargos de suplentes nesta chapa. Com a definição pela reeleição de Jayme Campos (DEM) as duas vagas de suplentes estão abertas. O PSDB já se posicionou e colocou alguns nomes à disposição, entre eles o do ex-prefeito de Lucas do Rio Verde, Marino Franz.
O “Movimento Mato Grosso Muito Mais” foi formado pelo PDT, PPS, PPS e PV. Após a eleição de 2010, ganhou o respaldo do PSDB e do DEM e agora vem sendo cobiçado por outras legendas como é o caso do PP. Os líderes destes partidos não são contrários a integração de novas legendas e sim de possíveis imposições por postos importantes, principalmente, na majoritária por parte destes.


