Considerado o maior vilão da saúde entre os condimentos, o sal contribui para o aparecimento de doenças cardiovasculares e aumento da pressão arterial. Com intuito de diminuir o consumo, há um projeto de Lei tramitando na Assembleia Legislativa que proíbe estabelecimentos que comercializam alimentos preparados para consumo, como bares, restaurantes, lanchonetes e similares, de expor nas mesas e balcões, recipientes que contenham cloreto de sódio (sal de cozinha).
O consumo médio diário de sal recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) é de 5g por dia, mas no Brasil a média é de 9,6g, praticamente o dobro. “Qualquer ação para diminuir ou inibir o excesso de sal nos alimentos é de vital importância à saúde da população, e o objetivo deste projeto é, através de uma atitude simples, diminuir o consumo nos restaurantes e similares não deixando a mostra os recipientes que contenham sal, dificultando o consumo desnecessário”, justifica o deputado estadual Pedro Satélite (PSD), autor do projeto.
Pelo projeto em tramitação da Assembleia, o sal só poderá ser servido quando solicitado pelo cliente. Em caso de descumprimento da lei, o estabelecimento poderá ser multado em até R$ 3.249,30.
