
Esse mesmo quadro poderá ser reavaliado pelo próprio PPS, sob comando do prefeito de Rondonópolis, Percival Muniz. O PPS é um dos fundadores do Movimento Mato Grosso Muito Mais, integrado ainda pelo DEM, PSDB e PV. Em tempo, Percival é um dos mentores da estratégia que lançou Maggi no contexto político do Estado. Maggi conquistou o Executivo mato-grossense em 2002, repetindo o feito em 2006, pelo PPS. No início de 2007, ele migrou para o então criado PR, a partir da fusão do PL e do Prona para no período, atenuar as consequências impostas pelas regras da Cláusula de Barreira. Esse mecanismo exigia representação mínima dos representantes na Câmara Federal sob pena de perda de espaço no Congresso Nacional.
Muniz é tido como um dos mais astutos políticos do Estado, e eventual ingresso de Maggi no seio da eleição, como cabeça de chapa majoritária, pode elevar os entendimentos ao ponto de o PPS rever sua atual condição de validador do projeto próprio do PDT.O senador republicano insiste em afirmar, oficialmente, que não reavalia a chance de disponibilizar seu nome para a corrida ao Palácio Paiaguás.
É imperativa a pressão da presidente Dilma Rousseff (PT) e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para que Maggi aceite a missão. O temor do PT reside na figura de Taques, candidato em potencial à chefia do Executivo. O pedetista integra o bloco da oposição, contrário aos planos do PT nacional. Em março, Maggi se dedicará às articulações políticas no Estado. Mendes poderia acenar respaldo à Maggi, em função do apoio recebido do republicano, no pleito municipal de 2012.


