
“Conversei com o governador na semana passada e perguntei a ele sobre a leitura do cenário político deste ano. Percebi que ele, mesmo com vontade de entrar na disputa, tem o compromisso de continuar no mandato, pois está comprometido com a conclusão das obras”.
Qualquer movimentação da base governista depende do posicionamento de Silval, uma vez que caso ele renuncie ao cargo assume o vice-governador, Chico Daltro (PSD), que deve buscar a reeleição. Saindo ao Senado, Silval também frustra os planos do deputado federal, Wellington Fagundes (PR), que já manifestou interesse em disputar o posto. Com isso, o republicano ficaria sem a vaga, a exemplo do que ocorreu em 2010, quando o então governador, hoje senador, Blairo Maggi (PR), renunciou ao Executivo para entrar na disputa e Fagundes buscou a reeleição. A decisão de Silval será anunciada em março.
“A decisão de Silval é importante para o formato da chapa majoritária Se ele renunciar, o arco se forma de um jeito, se ele permanecer o arco se forma de outro. Então vamos aguardá-lo até março, quando ele dará de fato sua decisão e assim os partidos que compõem a base começar a desenvolver a chapa majoritária”.
Enquanto o grupo da base governista, que tem PMDB, PT, PSD, PP, PR, PC do B e PROS não definem um candidato, o grupo de oposição tem como pré-candidato o senador Pedro Taques (PDT). Questionado sobre a avaliação do cenário em que está começando a se desenvolver, em função das eleições de outubro, Lúdio avalia que não haverá segundo turno. “O cenário para as eleições da forma como está se desenhando será de um turno só”.


