
De acordo com Taques, a política de incentivos, ao invés de beneficiar diretamente uma única empresa, deve alcançar todo um segmento produtivo, principalmente quando se tratar de beneficiamento de produtos que vão agregar valor dentro do Estado ao invés de saírem “in natura” para serem beneficiados fora.
“Mato Grosso vai continuar dando incentivos fiscais àqueles que merecem ter esse benefício. Já os que querem apenas tirar vantagem do Estado, não recolhendo impostos e não atendendo as exigências da nossa política, esses serão deixados de lado. O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Seneri Paludo, acompanhou a devassa que foi feita nos contratos existentes, dos quais, muitos foram suspensos ou por não se enquadrarem dentro da política estabelecida, ou por falha documental, enfim, por algum problema. Outros conseguiram retornar por via judicial, mas terão de se enquadrar”, explicou o governador.
A farra dos incentivos fiscais e a cobrança de propina para manter algumas empresas dentro do programa levou à cadeia o ex-governador Silval Barbosa (PMDB) e os ex-secretários Pedro Nadaf (Indústria, Comércio, Minas e Energia e Casa Civil) e Marcelo de Cursi (Fazenda).
Além disso, está em curso a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga a sonegação fiscal e a concessão de benefícios às empresas.


