PUBLICIDADE

Sinop: maioria na câmara aprova contas da prefeitura e vereador questiona votação única

PUBLICIDADE

As contas do prefeito Juarez Costa (PMDB), relativas ao ano passado, foram aprovadas com 12 votos favoráveis, 2 contrários e 1 abstenção, em primeira e única votação. Foi seguido o parecer favorável do Tribunal de Contas do Estado, que apesar do posicionamento, fez recomendações ao Legislativo para medidas corretivas nos números. O orçamento foi estimado em pouco mais de R$ 364,2 milhões.

Foram favoráveis à aprovação Negão do Semáforo (PSD), Mauro Garcia (PMDB), Ademir Bortoli (PROS), Dalton Martini (PP), Hedvaldo Costa (PSB), Fernando Brandão (PSB), Ticha (PMDB), Julio Dias (PT), Carlão Coca-Cola (PSD), Francisco Júnior (PMDB), Roger Schallenberger (PR) e Ticola (PMDB). Foram contrários Wolgran Araújo (DEM) e Fernando Assunção (PSDB). Se absteve Claudio Santos (DEM).

Wolgran considerou pelo menos três principais motivos para votar contra. Um deles, diz respeito ao transporte escolar que apontou ser maior o valor pago por aluno/dia a uma empresa, do que a tarifa npaga por passageiros comuns na cidade. “O custo por dia/aluno sai R$ 5,96. Se levar em consideração a tarifa regular até julho, que era R$ 2  e aumentou por decreto e passou para R$ 2,50 em agosto, a média é de R$ 2,16. Para a empresa a prefeitura paga R$ 5,96 por dia. Se contrata uma empresa para baratear, não aumentar o custo”, disse, ao considerar os números apresentados no parecer do Tribunal, quantidade de alunos e dias letivos. “Isso é sem contar a frota própria”, acrescentou.

Wolgran também destacou ter considerado o gasto com profissionais da saúde, a partir de contrato celebrado com uma organização social. “Consta que cerca de R$ 1.090.000 devem ser devolvidos e o contrato deve ser rescindido. Um médico da empresa tem um custo 50% maior que o comum. Como vou aprovar as contas de uma prefeitura que tem 3 creches condenadas, vão ser demolidas, obras paralisadas. Nesse momento acontece uma CPI referentes aos aluguéis, do ano passado, anos anteriores”, disse. “As contas também foram votadas em primeira e única votação, deveria ser em 3”.

No parecer, o TCE destacou que “os gastos não superaram limite máximo de 54%, porém, ultrapassaram o limite percentual de 95%. Portanto, a gestão está impedida de realizar medidas que impliquem em aumento de despesas desta natureza, enquanto perdurar o valor que supera o limite prudencial”.

De acordo com o voto da relatoria, ainda houve piora nos índices de Educação e em alguns indicadores de Saúde. “Comparado com o ano anterior, o índice de Educação diminuiu de 8,5 para 8 e comparando com seu próprio desempenho houve piora em dois indicadores. Em Saúde, o índice aumentou de 5,5 para 7, porém, se confrontado com o próprio desempenho, quatro indicadores decaíram. Diante disso, realcei a necessidade do gestor praticar atos eficazes a fim de reverter os pontos negativos detectados”, apontou o conselheiro.

O Índice de Gestão Fiscal do município totalizou 0,71, o que fez com que alcançasse o conceito “B” do TCE e passasse a ocupar a 14ª colocação no ranking mato-grossense das melhores gestões, apresentando “considerável melhora em relação aos anos anteriores”.

O TCE avaliou o cumprimento das metas fiscais, demonstração da situação financeira e patrimonial, execução do plano de governo, programas e políticas públicas, orçamento e direção da administração direta e indireta. 

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Governador anuncia ampliação dos investimentos para casas populares em MT

O governador Mauro Mendes anunciou hoje, em reunião com...

Deputados aprovam proposta do Governo de MT congelando valores do Fethab

Por unanimidade, os deputados estaduais aprovaram em segunda e...

Assembleia aprova em 1ª votação orçamento de MT do próximo ano; R$ 39,8 bilhões

Deputados estaduais aprovaram em primeira votação, hoje, o projeto...
PUBLICIDADE