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Senador mato-grossense propõe campanha coordenada para estimular doação de medula óssea

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O senador José Medeiros (PPS-MT) defendeu em Plenário, nesta sexta-feira (2), o incentivo à doação de medula óssea. Segundo ele, a prática nem sempre é estimulada pelos meios de comunicação.

O parlamentar apontou a dificuldade pela qual passa um doente para ter uma chance de se recuperar. Os irmãos, por exemplo, são geneticamente compatíveis em 25% das vezes; entre primos, essa frequência cai para 6%; e entre pessoas não aparentadas, a chance é de uma em 100 mil.

— Essa é a dificuldade: a pessoa, após passar por todos os parentes e receber a notícia de que nenhum deles é compatível para doação, passa a ter uma chance em 100 mil — disse.

José Medeiros citou o estudo um grupo de pesquisadores que analisou o perfil genético do Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome) e chegou a conclusão de que a ampliação do banco deve se pautar pela representatividade de grupos étnicos ainda sub-representados, como indígenas, afrodescendentes e asiáticos.

— Daí a importância de uma ação coordenada, estimulando o cadastro de doadores em regiões com populações de características étnicas específicas — explicou.

Além disso, destacou uma nova esperança surgida recentemente: a possibilidade de uso do sangue do cordão umbilical e da placenta dos recém-nascidos.

— No Brasil, essas células ficam armazenadas em uma rede de bancos públicos de sangue de cordão umbilical, chamada BrasilCord, e estão disponíveis para serem transplantadas para qualquer pessoa que delas precisar. Já são quase 16 mil bolsas armazenadas aqui e quase 700 mil no resto do mundo — relatou.

Leucemia

O senador relatou a luta de duas pessoas contra a leucemia: Rose Sachetti, ex-primeira-dama de Rondonópolis, e Michel Maruyama, um jovem oficial do Exército, que iniciou pelas redes sociais uma bem-sucedida campanha pela doação.

Segundo o parlamentar, a iniciativa foi um sucesso, levando a questão ao conhecimento de milhões de pessoas e resultando em 11 mil novos doadores.

Depois de meses de espera, o militar conseguiu o transplante e está bem de saúde. Apesar dos objetivos pessoais de Michel já terem sido alcançados, a campanha nas redes sociais continua ativa.

— O segredo é a união. Se tivermos capacidade de unir os avanços da ciência à gestão eficiente dos recursos e a uma boa dose de generosidade, casos de sucessos, como esse de Michel, serão regra em nosso País.

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