
“Essa discussão vem com outro sentido que foi construído no âmbito da administração por um problema com os auditores fiscais da prefeitura, que teriam um forte impacto devido a uma decisão judicial que poderia repercutir negativamente no desempenho desse importante segmento que afeta diretamente a arrecadação do nosso principal tributo que é o Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza (ISSQN)”, explicou o gestor.
O problema ocorre porque, conforme estabelece a legislação, o teto salarial para qualquer servidor do município é o subsídio do prefeito. Recentemente, o Supremo Tribunal Federal (STF), na avaliação de uma ação impetrada pelo Rio Grande do Sul, questionando a composição dos vencimentos dos auditores, entendeu que todos os benefícios pagos, além do salário, tinham natureza remuneratória, não podendo, portanto, ultrapassar o teto constitucional.
Desta forma, a prefeitura explica que o reajuste tem o condão de amenizar os efeitos da decisão para não afetar bruscamente os auditores municipais.


