
Ele participou, esta manhã, de audiência pública na Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA), e criticou a forma de como o conselho deliberativo dos fundos está fazendo para cobrir o prejuízo. “Decidiu-se pela imposição de uma contribuição extra e mensal, pelos próximos 15 anos, que equivale ao corte de 26% no contracheque de 75% dos funcionários dos Correios, que já fazem contribuições extraordinárias desde 2013, para saldar déficit anterior”.
Em uma década, segundo disse o senador, o Postalis perdeu cerca de 25% de seu patrimônio durante a luta política pelo controle das áreas-chave de sua gestão. “Agora, impõe aos seus participantes, os funcionários dos Correios, a obrigação de pagar pelo rombo causado por investimentos deficitários e suspeitos e pela gestão temerária dos recursos”.
Medeiros afirmou ainda que faltam explicações e os “responsáveis pelos investimentos deficitários”, como o aporte de R$ 40 milhões em fundo de investimento, em dezembro de 2012, “cujo principal resultado foi uma rentabilidade aquém da esperada para o fundo irrigado com dinheiro público e por influência do doleiro Alberto Yousseff, figura comum nos recentes escândalos de corrupção no país e que já aparecia como agente influente no Postalis na CPI dos Correios, em 2005”.


