quarta-feira, 2/julho/2025
PUBLICIDADE

Ex-deputado quer colaborar com investigações sobre fraudes na Câmara de Cuiabá

PUBLICIDADE

Mesmo antes de ter sido citado na ação civil pública resultante da operação Aprendiz, que apura ato de improbidade administrativa na Câmara de Cuiabá, por meio do contrato realizado com a gráfica Propel, o empresário Maksuês Leite, beneficiado com termo de colaboração junto ao Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco), que tramita apenas na ação penal, propõe-se a colaborar, também na esfera cível.

Fruto da operação Aprendiz, as ações investigam fraude na execução do contrato em que o Legislativo Municipal, na gestão do ex-vereador João Emanuel Moreira Lima (PSD), aderiu a um pregão realizado pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) no qual a Propel se sagrou vencedora para o fornecimento de material gráfico. Conforme as denúncias apresentadas, a gráfica recebia sem a devida prestação do serviço contratado. No caso da Câmara de Cuiabá, o desvio apurado seria de aproximadamente R$ 1,2 milhão. Segundo o empresário, no curso das investigações, o constatado é de que sua gráfica ficava com 25% do valor do contrato. Desta forma, propôs a ressarcir o erário na quantia já apurada até então, que seria de aproximadamente R$ 364 mil, parcelando o pagamento em 48 vezes, a partir da decisão.

A proposta entregue por seus advogados ao Núcleo de Patrimônio do Ministério Público Estadual (MPE), autor da ação, ainda está em estudo e não foi remetida a juízo. Maksuês destaca que, em 99,9% das ações cíveis, o réu espera a condenação transitar em julgado para proceder o pagamento, no entanto, a partir do momento em que se prestou a ser colaborador do MP nas investigações que envolvem sua empresa, admitiu a culpa e, portanto, se dispõe a adiantar o que seria a condenação final, que é o ressarcimento.

Apesar de também ser acusado em outra ação proposta pelo MPE que apura o contrato entre sua gráfica e a ALMT, que já resultou no bloqueio de bens de aproximadamente R$ 2,3 milhões dos acusados, como a decisão não atingiu sua pessoa neste caso, justamente por não encontrar indícios de seu envolvimento, o acordo vale apenas para a ação referente à Operação Aprendiz.

COMPARTILHE:

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Governo de Mato Grosso anuncia criação de plano estratégico para inteligência artificial

Mato Grosso está se posicionando entre os estados pioneiros...

Avança projeto de deputado mato-grossense criminalizando posse de celular em presídios

A Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados...

Prefeito propõe reajuste de 11,93% no salário de professores em Alta Floresta

O prefeito Chico Gamba, acompanhado do vice-prefeito acompanhado de...

Pontes de madeira serão substituídas por galerias de concreto em Matupá

O prefeito Bruno Mena (União) vistoriou as obras que...
PUBLICIDADE