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Após polêmica, deputado propõe diálogo com comunidade científica

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Após a repercussão negativa da retirada do decreto legislativo nº 1.287 da pauta na Câmara de Deputados, Fábio Garcia (PSB) tratou de explicar suas preocupações para a comunidade científica, da qual vinha sendo alvo de duras críticas. Ele esteve reunido com o diretor do Planetário Via-Láctea de Cuiabá, Carlos Ribeiro, e com os doutores Marcos Diaz (USP) e Gustavo Rojas (Ufscar), ambos ligados ao projeto de Pesquisa Astronômica no Hemisfério Austral (ESO).

Garcia teria se comprometido a agir como interlocutor junto aos Ministérios da Ciência e Tecnologia e das Relações Exteriores, para saber como o governo federal pode pagar a participação no projeto em um momento de recessão econômica. O decreto prevê investimentos da ordem de R$ 800 milhões e tem como objetivo introduzir o Brasil na ESO, a maior organização intergovernamental de pesquisa astronômica do mundo, da qual apenas 14 países da União Europeia fazem parte. A agenda conjunta ainda será marcada.

Em nota enviada à imprensa, Garcia afirmou não ser contra a Ciência e prometeu diálogo com a comunidade científica. O deputado também disse que faz o papel de investigar o governo federal e busca garantias de que o Brasil vai conseguir cumprir esse acordo e atender as demandas essenciais.

“Não sou contra investimentos em educação, ciência e tecnologia. Pelo contrário, defendo veementemente o fomento ao conhecimento. Pedi sim a retirada de pauta, mas não o veto, de uma proposta. É preciso se ter coragem para alertar, neste momento, que muitos compromissos assumidos pelo Governo Federal não estão sendo cumpridos. Áreas essenciais já estão sendo afetadas, como por exemplo o atraso no repasse de recursos aos estados e municípios brasileiros. Não tenho o intuito de pintar um cenário pessimista, mas sim de cumprir minha missão. Precisamos garantir a manutenção dos programas essenciais e garantir que o governo federal terá condições de cumprir este acordo”, diz trechos da nota.

Do Planetário o deputado recebeu um documento com argumentos que subsidiam o pedido de retorno do projeto à pauta da Câmara.

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