O vereador Dalton Martini (PP) concluiu, na quarta-feira, os dois anos de presidente do legislativo e ainda não esclareceu qual será sua postura política a paritr de agora. Questionado pelo Só Notícias sobre uma possível oposição ao prefeito Juarez Costa (PMDB), ele desconversou, “Não sei o que é bancada aliada. Para mim não existe situação e oposição. Vou ser apenas vereador. Vou trabalhar pelo que for bom para o município”, declarou.
Nos últimos meses, Dalton passou a criticar e divergir de diversas decisões e medidas do prefeito Juarez Costa. Com isso, foi deixado de lado nas negociações da ser escolhida a nova mesa diretora da câmara – havia expectativa que ele fosse candidato à reeleição. Dalton se posicionou contrário ao projeto do código tributário -que aumentou impostos- e fez criticas ao prefeito. Também foi contrário à instituição da taxa de coleta de lixo e estacionamente pago na área central da cidade.
Além dele, o petista Júlio Dias também pode deixar o grupo que da sustentação de política ao prefeito e, se não forem oposicionistas, ambos podem assumir linha independente. Julio também foi contrários e fez críticas à prefeitura ao projeto do código tributário, por exemplo, e está descontente com a forma com que Juarez Costa tem tratado o PT. “Queremos respeito, participação e valorização para nosso partido. Se acontecer, continuamos na base. Se não, temos liberdade para seguir outro caminho”, advertiu.
O parlamentar defende que o partido deve “rever” seu relacionamento com a prefeitura. “Não concordamos com várias coisas. O PT deu ao gestor R$ 1,5 bilhão ao longo destes seis anos, coisa que nunca aconteceu antes. Um partido que te dá este respaldo precisa de uma parceria", cobrou.
Atualmente, a oposição conta com três vereadores na casa de leis: Fernando Assunção (PSDB) e os democratas Wollgran Araújo e Cláudio Santos. Entretanto, caso Júlio deixe a base aliada, ele deverá ser um “vereador oposicionista independente”, linha que possivelmente também será adotada por Dalton Martini.
