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Alonso vence GP de Monza e fica a 3 pontos do líder Hamilton

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Alheio à toda a polêmica que envolveu seu nome durante o final de semana, Fernando Alonso confirmou sua superioridade em Monza e conquistou de forma tranqüila a vitória no Grande Prêmio da Itália, sua quarta na temporada. Por ironia do destino, o bicampeão mundial contou com a ajuda de seu principal adversário e ‘colega’ de McLaren, Lewis Hamilton, que também bloqueou a chegada das Ferrari e cruzou a linha de chegada em segundo lugar.
O resultado da etapa italiana deixa a briga pelo título do Mundial de Pilotos entre os dois companheiros ainda mais acirrada. O inglês Lewis Hamilton segura como pode a liderança com 92 pontos, entretanto vê Fernando Alonso cada vez mais perto, agora com 89.

Já a luta da Ferrari fica cada dia mais difícil. Considerada favorita na Itália e contando com a forte presença dos tifosi no circuido de Monza, o máximo que a escuderia vermelha pôde comemorar foi o terceiro lugar de Kimi Raikkonen, que assumiu também essa posição no Mundial de Pilotos com 74 pontos. As pretensões do brasileiro Felipe Massa praticamente foram sepultadas após o desastroso abandona da prova ainda na nona volta. O resultado o manteve com 69 pontos, agora na quarta colocação, 23 pontos atrás do líder.

A corrida: Com as McLaren largando na primeira fila, a alternativa da Ferrari era atacar sua rival desde o início da corrida. E foi o que ela fez. Largando da terceira posição, Felipe Massa partiu para cima do segundo colocado Lewis Hamilton logo de cara e ganhou o posto já nos metros iniciais da prova.

Na primeira curva, porém, o britânico abriu para a esquerda para tentar a ultrapassagem e foi tocado por seu rival vermelho. Aos trancos e barrancos, Hamilton saiu momentaneamente da pista e, com sorte, não só não perdeu posições como recuperou a vice-liderança passando Felipe Massa por fora. Embora a regra determine que o piloto deva ceder a posição conquistada nestas condições, a direção de prova não deu nenhuma ordem para que o inglês abrisse caminho para o brasileiro.

Depois disso, em virtude do acidente de David Coulthard, o safety car entrou em ação por algumas voltas. Após a relargada, Massa teve uma frustração ainda maior do que amargar a perda do segundo posto. O paulista atacava ferozmente as McLaren e era o mais rápido da prova até a nona volta, quando seu carro apresentou problemas de dirigibilidade e lhe forçou a ir aos boxes para corrigir a situação. Depois de uma parada de 11,4s para abastecer e trocar de pneus, o piloto voltou à pista visivelmente lento e teve que abandonar logo depois por conta de problemas na traseira de sua Ferrari.

Sem as investidas de Massa, a dupla da McLaren passou a ter uma corrida tranqüila. Único piloto do time de Maranello na pista, em nenhum momento Kimi Raikkonen chegou a ameaçar o segundo colocado Lewis Hamilton. Ainda mais folgado, Fernando Alonso sobrava na pista e caminhava tranqüilo para vencer.

Raikkonen conseguiu ganhar a segunda posição no momento em que Lewis Hamilton parou nos boxes na volta 40. Mas o inglês sobrou no quesito em que o finlandês deixou a desejar, a agressividade, e dois giros depois emparelhou seu carro com o de seu rival e recuperou seu lugar, ganhando sua segunda briga do dia contra uma Ferrari. Assim, Alonso venceu a corrida com seu colega de time na segunda posição e com o ferrarista Kimi completando o pódio.

Depois de largar da 12ª posição, Rubens Barrichello brigou no pelotão intermediário para pelo menos entrar na zona de pontuação. No entanto, a bordo do complicado carro da Honda, o brasileiro não conseguiu cumprir com o objetivo, terminou a prova na 10ª colocação e segue sem pontuar no campeonato deste ano.

Vencedora do Grande Prêmio da Itália, a McLaren defenderá sua liderança nos dois campeonatos – no de pilotos e no de construtores – no Grande Prêmio da Bélgica, que acontecerá daqui a duas semanas, no circuito de Spa-Francochamps.

No entanto, a equipe de Woking deverá aguardar a próxima quinta-feira para saber qual será sua situação, pois, em Paris, a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) julgará o caso de espionagem, que pode excluir a equipe inglesa da disputa da Fórmula 1 deste ano e também do ano que vem.

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