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Acordo prevê que detentos poderão ser jogadores em clubes profissionais

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Os principais clubes de futebol do país vão apresentar até o fim do ano um projeto em parceria com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para aproveitar detentos que cumprem pena em regime semi-aberto, menores infratores e egressos do sistema prisional em suas estruturas administrativas. O acordo foi selado em reunião realizada hoje (15), no Supremo Tribunal Federal (STF), entre representantes da Comissão Especial de Responsabilidade Social do Clube dos 13 e o presidente do STF e do CNJ, Gilmar Mendes.

"Aproveitando a grandeza dos clubes brasileiros e a paixão do nosso povo pelo futebol, vamos nos engajar nos projetos sociais com os presídios e as instituições que abrigam os menores infratores para ajudar a sociedade brasileira", afirmou o presidente do Corinthians e da comissão do Clube dos 13, Andrés Sanches. "Temos várias ideias, vamos discutir dentro do Clube dos 13 e espero que, até dezembro, possamos explicar tudo que vai ser feito", acrescentou.

Sanches ressaltou que todos os cidadãos brasileiros têm responsabilidade em auxiliar na reintegração dos detentos e menores infratores. "Temos de acabar com o preconceito de pensar que quem cometeu um crime não pode voltar ao convívio social. Se arrumar emprego para um [ex-detento], já é importante", disse Sanches.

Além de oferecer empregos para egressos e detentos, os clubes poderão também abrir suas estruturas sociais para incentivar a prática de esporte por jovens e adolescentes que cumprem medidas socioeducativas. "Cada time deverá nomear um padrinho ou embaixador para este projeto", adiantou Sanches.

 

 

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