Após perder David Luiz, Daniel Alves e Paulo Henrique Ganso por lesão para a partida contra a Dinamarca, neste sábado, o técnico Mano Menezes controlou as lamentações sobre acúmulo de problemas para escalar o time. O treinador concorda que a situação enfraqueceu a sua equipe, mas que não vai ficar chorando pelo ocorrido.
“Não costumo reclamar de situações come essas. Elas são pertinentes do futebol. Às vezes elas acontecem mais, mas a gente tem que administrar isso. E ainda nos dá a oportunidade de colocar jogadores para ver que tipo de comportamento eles têm. O futebol é rico de situações assim. As oportunidades aparecem de forma inesperada e os jogadores aproveitam”, disse.
Mano referiu-se especificamente à situação de Leandro Damião. O atacante foi convocado para o amistoso contra a Escócia, em março de 2011, como resultado do vácuo de jogadores para a posição com as contusões de Alexandre Pato e Nilmar. Damião entrou, convenceu e não saiu mais da Seleção.
“Estamos falando do Damião, que veio numa situação dessa. A gente ia jogar diante da Escócia… O Pato tinha uma lesão, o Nilmar tinha uma lesão… Damião entrou, vestiu com naturalidade e hoje já é um jogador quase que permanente no grupo. Assim que as coisas acontecem”, afirmou.
Neste sábado, Mano teve que recorrer ao zagueiro Juan, que antes havia apenas jogado pelas categorias de base da Seleção. Além dele, o volante Rômulo ainda dá seus primeiros passos no Brasil e Oscar está em ascensão. Como Neymar só se apresenta nos Estados Unidos, Hulk também tem a chance de repetir a trajetória de Damião.
Sem substitutos
Como Paulo Henrique Ganso e David Luiz estão fora dos quatro amistosos, mas não terão substitutos. Mano descartou em um primeiro momento convocar outros jogadores para preencher a lacuna. “Mas no futebol sempre pode acontecer alguma coisa”, ponderou. O Brasil enfrenta na sequência Estados Unidos, México e Argentina.