Com o cancelamento da 11ª edição da Copa Mato Grosso, a maioria dos clubes do Estado passou a conviver com uma temporada bem curta. À exceção de Luverdense, hoje na Série B, Cuiabá, na Série C e Clube Esportivo Operário Várzea-grandense, que disputou a quarta divisão nacional, os demais só tiveram apenas dois meses de atividade com a realização do Campeonato Mato-grossense, que teve a duração de três meses – de janeiro a abril.
Com a permanência garantida na Segunda Divisão para 2015, o Luverdense é o único time que teve um calendário cheio. Iniciou a pré-temporada em janeiro e até agora está atuando. Nem mesmo o Cuiabá, atual campeão mato-grossense, não conseguiu completar a temporada por inteiro. Desde início de outubro, quando não conseguiu avançar à segunda fase da Série C, o ‘Dourado’ já está de férias e só voltará no início de janeiro de 2015.
De volta à Primeira Divisão do Estadual, o Operário Várzea-grandense também já está de férias. Disputou o Mato-grossense, no qual chegou a ser terceiro colocado. O clube ficou parado de abril até julho, quando iniciou a pré-temporada para disputar o Campeonato Brasileiro da Série D. Avançou para a segunda fase do torneio nacional, mas não conseguiu passar pelo Brasil de Pelotas.
Já outras equipes, em especial do interior do Estado, não tiveram três meses de atividade. São os casos de Cacerense, Sinop, União, REC, Mixto e Mato Grosso. Por conta da falta de atividade no calendário do futebol estadual, alguns dirigentes defendem pela manutenção da Copa Mato Grosso, responsável em indicar o terceiro representante do Estado para a Copa do Brasil.
Com o cancelamento do torneio seletivo, o Operário Várzea-grandense acabou sendo o maior beneficiado. Por causa da terceira colocação no Estadual, o ‘Chicote’ é quem foi indicado para preencher a vaga em aberta – Cuiabá e Luverdense são os outros indicados.