A diretoria do Cuiabá está no ‘mercado da bola’ em busca de um profissional que toque o projeto de acesso ao Campeonato Brasileiro da Série B. Frustrados com a não classificação do time à segunda fase do Campeonato Brasileiro da Série C deste ano os dirigentes estão ‘quebrando’ a cabeça para encontrar um treinador com perfil da terceira divisão e a preferência é por um técnico do Nordeste.
O presidente do “Dourado”, Aron Dresch, diz que a tendência vem de uma avaliação sobre os adversários do time na primeira fase. Segundo ele, desde 2012, na primeira participação após o acesso em 2011, o Cuiabá tem como rivais times nordestinos.
Neste ano não foi diferente. Dos dez clubes da chave A, seis deles eram do Nordeste – Botafogo, Treze, ambos da Paraíba; CRB e ASA (Alagoas); Salgueiro (Pernambuco) e Fortaleza (Ceará). Completaram a chave Paysandu e Águia de Marabá, do Pará; e Crac, de Goiás.
Dresch crê que pouca coisa mudará em relação aos outros campeonatos. “É importante termos um profissional que seja do Nordeste”, disse o dirigente, sem querer citar nomes.
A ordem no Dourado, hoje na condição de atual campeão mato-grossense, é não errar mais na contratação do técnico. Nesta temporada, o Cuiabá teve três treinadores. Iniciou com Gian Rodrigues, que ficou pouco tempo. Em seguida, contratou Luciano Dias, que ficou boa parte da temporada, saindo quase na reta final da primeira fase da Série C. Foi demitido para a chegada de Márcio Goiano, que também não conseguiu levar a equipe a classificação – o time terminou na sétima colocação do grupo com 23 pontos somados.
