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Em duelo de líderes, Grêmio e Atlético Nacional fazem reencontro histórico

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O primeiro jogo da Libertadores 2014 em Porto Alegre é cheio de atrativos. Não bastasse ser o confronto entre os dois times que largaram com vitória no “grupo da morte” da competição, o duelo entre Grêmio e Atlético Nacional, da Colômbia, revive a final de 1995 do torneio, vencida pelo time gaúcho. A partida começa às 22 horas (de Brasília) desta terça-feira, e deve levar mais de 40 mil torcedores à Arena do Grêmio.

A fase é boa no Grêmio. Apesar dos altos e baixos no Gre-Nal de 15 dias atrás, foi no clássico que o técnico Enderson Moreira encontrou a formação no 4-3-1-2, que passou a apresentar resultados consistentes. Desde lá, são quatro vitórias seguidas. A mais importante delas justamente na estreia da Libertadores, contra o Nacional-URU, em Montevidéu, por 1 a 0.

A tendência é que o time para esta terça-feira seja o mesmo que venceu no Parque Central, mas dois fatores podem obrigar Enderson a mudar de planos. O primeiro é de ordem médica: o lateral esquerdo Wendell deixou o treino deste domingo com dores no tornozelo após uma entorse, e pode ser desfalque. Breno e Léo Gago são os postulantes ao lugar no time, caso ele não atue.

O outro fator é de ordem técnica. Na vitória por 3 a 0 sobre o Novo Hamburgo, sábado, o atacante Dudu fez seu primeiro jogo como titular e teve ótima atuação, marcando um dos gols da partida. Enderson admitiu que tem planos para o jogador (foi ele que indicou sua contratação junto ao Dínamo de Kiev), mas desconversou a respeito de alterar o time já para esta terça-feira.

“Nós tivemos um jogo de extrema dificuldade contra o Nacional-URU, e a equipe se portou muito bem com os três volantes, com posse de bola e controle do jogo. Temos opções. O desenho tático muda muito pouco, o importante é termos alternativas”, afirmou o treinador gremista, que deve mesmo manter a mesma escalação da partida em Montevidéu.

Campeão colombiano com sobras em 2013, o Atlético Nacional começou a Libertadores com uma vitória por 1 a 0 sobre o Newell’s Old Boys, em Medellín. Apesar do placar magro, a equipe teve ótima atuação e dominou a maior parte do jogo. O técnico do Grêmio está ciente das dificuldades que sua equipe enfrentará no jogo desta terça-feira.

“O Nacional é uma equipe extremamente técnica e rápida, um grande adversário, de muita qualidade. O torcedor vai ser fundamental nesse compromisso difícil. A equipe colombiana é muito forte”, adiantou Enderson Moreira.

O time do técnico Juan Carlos Osorio atuou contra os argentinos no 3-4-3, sem laterais de ofício, mas sempre com jogadas agudas pelos flancos. A equipe terá três desfalques para o jogo em Porto Alegre: o atacante Duque e os meias Guisao e Páez. O meia Cardona, grande destaque e autor do gol da vitória sobre o Newell’s, está confirmado. De olho na Libertadores, a equipe jogou com time misto neste sábado pelo Campeonato Colombiano e foi derrotada em casa pelo Equidad, por 2 a 1.

O “grupo da morte” da Libertadores não é apelidado assim à toa. Se Grêmio x Atlético Nacional já fizeram uma final continental em 1995, o mesmo ocorre com Newell’s Old Boys x Nacional-URU, o outro confronto desta segunda rodada. A partida que deu aos uruguaios seu terceiro título sul-americano em 1988 ocorrerá nesta quinta-feira, em Rosário.

A curiosidade do jogo na Arena é que o veterano centroavante Ángel atuou na decisão de 1995 e marcou o gol do time colombiano na derrota por 3 a 1, no Olímpico, no jogo de ida. Na volta, um empate em 1 a 1 em Medellín deu o bicampeonato continental ao Grêmio.

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