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Polícia Civil implanta programa socioeducativo “Papo de Homem” em cidade de Mato Grosso

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Redação Só Notícias (foto: assessoria)

A Polícia Civil de Mato Grosso implantou o programa Papo de Homem para Homem em Nova Xavantina. A iniciativa socioeducativa contou com a parceria das instituições do município e a cerimônia de lançamento do programa aconteceu na semana passada, no Fórum da Comarca local.

Na ocasião, foram apresentados os objetivos e a finalidade do programa, a metodologia, didática, os resultados do programa entre os anos de 2021 a 2025, com indicadores do público masculino acusado de agressão ao gênero feminino e que passou pelo programa.

O programa Papo de Homem para Homem trabalha no formato de conversas diretas e francas entre homens, com uma linguagem informal, focando em temas como masculinidade, saúde mental, relacionamentos, prevenção da violência doméstica, a legislação vigente (11.340/2006), lei Maria da Penha, responsabilização, quebra de paradigmas culturais como patriarcalismo e machismo, promovendo reflexão e comportamento responsável, como visto em projetos sociais e campanhas de saúde.

É um espaço para discutir masculinidades, autocuidado, autocontrole e quebrar ciclos de violência, o conhecimento da fisiologia do homem e da mulher, buscando construir relações mais saudáveis e igualitárias. Durante a abertura, o delegado regional de Água Boa, Valmon Pereira da Silva, enfatizou a importância do programa de prevenção à violência contra a mulher como política pública permanente e com foco nos homens e nos agressores.

“A Regional de Água Boa já implantou neste ano o programa em duas cidades”, destacou Valmon Pereira.

O delegado de Nova Xavantina, Flávio Leonardo Santana Silva, sobre a necessidade de desenvolver na cidade as atividades do programa, uma vez que o município enfrenta casos corriqueiros de violência contra a mulher¿.

A magistrada, Tabatha Tosetto, exaltou a iniciativa da Polícia Civil, demonstrando entusiasmo com essa política pública socioeducativa para homens. “Apenas a mudança da legislação e a aplicação da política de encarceramento não irão combater efetivamente a violência de gênero e os feminicídios” enfatizou a juíza.

Nos dias 16, 17 e 18 de dezembro, foi realizado o primeiro curso com a presença de 14 homens com medida protetiva.

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