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Impasse sobre emendas de deputados no orçamento de MT adia votação da lei orçamentária para 2ª

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Só Notícias (foto: Angelo Varela/assessoria/ arquivo)

O impasse entre o governo do Estado e a Assembleia para empenho das emendas parlamentares impositivas, destinando verbas para obras e ações, adiou a votação, ontem à tarde, do projeto da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2026. O presidente da Assembleia Legislativa, Max Russi (PSB), marcou uma sessão para votar a mensagem governamental na próxima segunda-feira.  “Tinha um compromisso do empenho das emendas, que é impositiva, e tinha outras definições de vários projetos que estão chegando aqui na Casa, então os deputados entenderam que era melhor a gente fazer a votação na próxima segunda”.  “O importante é votar este ano ainda, a gente está cumprindo o cronograma. Votar na segunda, terça, ou na véspera do Natal, o importante é votar este ano ainda. Também é importante ter mais esse prazo para que os deputados possam fazer o debate e apresentar as emendas que acharem interessantes”, disse.

O presidente acrescentou que “o governo tem que fazer esse encaminhamento, a emenda é impositiva e legal, além de ser reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal. Tem que fazer o empenho dessas emendas, a gente está pedindo, os deputados estão cobrando. São emendas na agricultura, no social, na saúde. São ações importantes e esperamos que isso ocorra até segunda. O governo tem até o final do ano pra fazer isso, como a Assembleia tem até o final do ano pra fazer a votação do orçamento”.  “A emenda é impositiva, obrigatória, a Assembleia está cobrando nada mais do que o cumprimento da lei. Não existe nada além do que já é obrigação do governo do estado em fazer”.

Max Russi fez questão de destacar ainda que “a sinalização da Casa Civil é positiva, era para ter cumprido tudo (ontem), não conseguiram cumprir esse planejamento, tiveram algumas dificuldades internas, agora eles têm mais dois dias, esperamos que tudo seja resolvido”.

O deputado Eduardo Botelho (União) usou a tribuna para reafirmar o compromisso de se votar o projeto da Lei Orçamentária Anual de 2026 e que aguarda o Poder Executivo cumprir o compromisso assumido com os deputados que têm direito a emenda parlamentar impositiva. “Isso impõe obrigação do Executivo em cumprir”, disse.

Faissal Calil (Cidadania) defendeu um tratamento igualitário por parte do governo no que se refere ao pagamento das emendas impositivas. “Eu acho que tem que pagar igual pra todo mundo, tem que respeitar o parlamento. Depende só do Executivo, não existe justificativa para empenhar uma emenda de um deputado da base e não empenhar da oposição. Não pode ter falta de igualdade, é só cumprir a lei”.

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