O recém-eleito presidente da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), Carlos Henrique Soares da Fonseca, afirmou, ao Só Notícias, que a prioridade de seu mandato, que inicia no próximo mês e vai até o final de 2028, é conseguir mais recursos para a entidade aumentar a capacidade de atendimento e providenciar reformas e ampliações na estrutura física. De acordo com Carlos, a APAE é 90% mantida com recursos públicos, através do fundo nacional da educação básica (Fundeb), fundo municipal da Educação, recursos do governo Estadual e emendas parlamentares de vereadores – estas últimas garantiram para o ano que vem R$ 884,8 mil à entidade. Além disso, para angariar fundos, o presidente pretende continuar promovendo eventos como o já tradicional Carneiraço.
Neste aspecto, Carlos pretende ainda implantar um sistema de contribuições em dinheiro de voluntários. “A gente quer também aumentar a captação de recursos através de sócios-contribuintes, instalar um sistema de captação de recursos na comunidade. Nós tínhamos isso há algum tempo atrás e a gente vai reativar. Com o advento do PIX, é mais fácil o cidadão cooperar com a APAE. A vantagem da APAE é que ela tem um nome que é um nome bom, todo mundo conhece o trabalho”, disse.
Em relação ao prédio da escola Gente Esperança, na avenida dos Flamboyants, Jardim Paraíso, Carlos considera defasado para atender os 250 alunos. “A nossa estrutura física já está pequena para o número de assistidos. A gente quer construir também nesses próximos três anos um espaço voltado para cerca de 50 autistas na entidade. É preciso fazer uma reforma no ginásio, principalmente no telhado, porque essa época de chuva tem muitas goteiras. E como é uma estrutura física já com mais de 40 anos, ela sempre tem algum outro reparo que tem que ser feito”, avaliou.
Com estas iniciativas, o presidente acredita que poderá aumentar a capacidade de atendimento. “Nas escolas do município, o aluno entra com cinco anos de idade, até 12 anos ele sai daquela escola e vai para o ensino do Estado, vamos assim dizer. O aluno da APAE, a partir do momento que entra, dificilmente sai. Ele entra ali, vamos dizer, com 10 anos de idade – um autista, uma criança PCD, com paralisia cerebral ou síndrome de Down – e fica ali indefinidamente. Eu tenho alunos na APAE, que estão há mais de 40 anos, com 50 e poucos anos de idade. Sinop, como a gente vem sempre dizendo, cresce a 8, 10% ao ano, esse tipo de assistência também a gente tem que ofertar, crescendo nesse montante também. É um processo contínuo, e eu tenho que abrir vagas para que aqueles que vão solicitando esse atendimento, para não precisar ficar negando vaga para pessoas que precisam”, disse.
Carlos é dentista, ex-presidente da Unesin e já fazia parte do conselho fiscal da APAE. O vice-presidente eleito é Ederson Pilonetto, secretária Carolina Canozzo, 2ª secretária Sirlei Dal Maso, diretor financeiro Eliezer Tozi, 2º diretor financeiro Cleyton Laurindo, diretora social Daniela Melhorança, procurador-geral Pedro de Lima Cordeiro Junior, procurador-adjunto Thiago Rebellato Zorzeto, conselho fiscal efetivo Antonio Sergio de Oliveira Amaral, Cezar Emilio Carbonari, Sirley Gonçalves Lima. O presidente de honra será o prefeito Roberto Dorner (PL).
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