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Projeto da Unemat Sinop é aprovado para receber R$ 473 mil em recursos federais

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Redação Só Notícias (foto: Só Notícias/arquivo)

A Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) obteve destaque nacional na Chamada Pública Pró-Amazônia, garantindo a aprovação de três projetos de pesquisa e a captação de R$ 1,3 milhão em recursos federais. A iniciativa, promovida pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico e pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, visa impulsionar o desenvolvimento científico, tecnológico e de inovação com foco na região da Floresta Amazônica. Os tres projetos foram idealizados em Sinop, Tangará da Serra e Nova Xavantina.

Coordenado pelo professor Alceu Zoia, do Câmpus Universitário de Sinop, o projeto ‘Conhecimentos e saberes socioambientais: Os processos inovadores de práticas socioeducativas com povos originários e comunidades tradicionais da Amazônia’ recebeu financiamento de R$ 473,4 mil.

Um dos quatro selecionados na área de Educação em todo o país, o projeto busca dialogar a ciência formal com os saberes ancestrais dos povos amazônicos. O objetivo é mapear interações e construir práticas educativas inovadoras focadas na interdependência entre água, floresta e comunidades. Os estudos abrangem povos tradicionais de três estados: indígenas do Parque Indígena do Xingu, em Mato Grosso; Comunidade Menino Jesus de Pitimandeua, no Pará; e a Comunidade Quilombola Mumbuca, no Tocantins. O projeto também conta com a Universidade Maior de San Simón, na Bolívia, como parceira internacional.

O outro projeto aprovado é o ‘Dinâmica ecológica de longo prazo em enclaves de Cerrado no sudoeste da Amazônia’ que receberá R$ 472,3 mil de financiamento do Conselho Nacional. Coordenado pelo professor Ben Hur Marimon Junior, do Câmpus Universitário de Nova Xavantina, o projeto foi um dos cinco selecionados na área de Ecologia. O projeto está ligado ao Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Conservação (PPGEC) da Unemat, conta com parceria com a Universidade de Brasília (UnB), Universidade Federal de Rondônia (Unir) e o Instituto Federal de Rondônia (IFR).

A proposta investigará a dinâmica de longo prazo das “ilhas” de Cerrado em Rondônia, no sudoeste da Amazônia. A equipe revisitará áreas estudadas no final dos anos 1990 para responder o que mudou na biodiversidade após 25 anos de alterações climáticas e uso da terra. Utilizando tecnologias modernas, como análise de DNA ambiental, o projeto atua em parceria com a UnB, Unir e IFR. “O estudo mostrará, com dados concretos, como a biodiversidade desses enclaves savânicos respondeu a mais de 25 anos de mudanças ambientais”, explica Ben Hur. Os dados serão integrados ao Sistema de Informação sobre a Biodiversidade Brasileira (SiBBr).

Com R$ 444,6 mil de financiamento, o projeto ‘Avaliação das dinâmicas de acesso à atenção ao HIV/Aids e às hepatites virais no contexto transfronteiriço entre Brasil, Bolívia e Peru, na região da Amazônia Legal’ é coordenado pelo professor Josué Souza Gleriano, do Câmpus Universitário de Tangará da Serra e foi um dos três aprovados na área de Saúde Coletiva em todo o Brasil.

O estudo investigará o acesso ao tratamento de HIV/Aids e hepatites virais na região de fronteira entre Brasil, Bolívia e Peru. O estudo articula uma vasta rede de cooperação internacional, unindo pesquisadores de sete instituições brasileiras, além de universidades da Argentina, Bolívia e Peru.

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