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TCE anuncia mesa técnica para revisar valores de pavimentação em MT; sindicato alega “discrepâncias”

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Redação Só Notícias (foto: assessoria/Thiago Bergamasco)

O presidente do Tribunal de Contas de Mato Grosso, conselheiro Sérgio Ricardo, anunciou, ontem, mesa técnica para debater soluções para a defasagem de valores pagos por obras de pavimentação. A medida foi solicitada pelo Sindicato da Indústria da Construção Pesada (Sincop), que aponta discrepâncias de até R$ 2,5 milhão por km em relação a Estados vizinhos, como Rondônia.

A reunião de instauração da mesa foi marcada para o próximo dia 10. “É tão grave a situação e tão urgente a solução, que nós já marcamos uma mesa técnica. Essas empresas são as grandes construtoras que fazem o desenvolvimento de Mato Grosso, que geram emprego e pagam impostos, mas elas estão quebrando”, disse o presidente.

Para garantir o consenso sobre a questão, o Tribunal vai reunir representantes do governo, da Assembleia Legislativa e do setor da construção pesada. “Tenho certeza que o governo tem boa vontade e que será feita a equiparação. Vamos fazer essa mesa técnica para contribuir com o próprio governo, porque talvez muita gente que deveria estar sabendo disso, não está sabendo”, acrescentou Sérgio Ricardo.

De acordo com o presidente do Sincop, José Alexandre Schutze, todas as empresas do segmento vêm fechando o ano com resultado financeiro negativo devido aos valores praticados. “100% das empresas hoje estão em dificuldade financeira. Isso, em função dos preços que a gente tem trabalhado. Fecha o ano, faz o balanço e o resultado financeiro é negativo.”

Schutze ressaltou que o objetivo é garantir uma tabela de preços justa. “O estado está com milhares de quilômetros de rodovias graças ao nosso trabalho. A recuperação de rodovias, pontes, tudo graças ao nosso trabalho. Nós estamos lá na frente fazendo as obras. E esses empresários não podem ficar sujeitos a fechar o ano com saldo negativo nos seus balanços.”

Também participaram da reunião os deputados estaduais Carlos Avalone, Sebastião Rezende e Valmir Moretto, além do procurador-geral do Ministério Público de Contas (MPC), Alisson Carvalho de Alencar.

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