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Professor da UFMT é afastado do cargo após denúncias de alunas por assédio e perseguição

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Só Notícias/Ana Dhein (foto: Só Notícias/Lucas Torres/arquivo)

A Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) informou, por meio de nota, o afastamento do professor doutor, 35 anos, responsável pelo curso de comunicação e artes da universidade, onde exerce o cargo de maestro. Ele foi denunciado por três alunas, de 21 a 39 anos, por assédio sexual, difamação, calúnia e perseguição, no início desta semana.

No primeiro boletim de ocorrência, consta denúncia de assédio sexual, no qual a jovem, 21 anos, relatou não ter nenhum tipo de relacionamento, além do acadêmico, com o professor, que teria apresentado “comportamento possessivo em relação a ela diversas vezes.” No segundo registro, as vítimas, de 23 e 39 anos, contaram aos investigadores da Polícia Civil que uma delas estaria “sendo perseguida verbalmente pelo docente.” Elas também afirmaram que, na terça-feira (25), teriam sido chamadas pelo suspeito para uma conversa antes do ensaio, momento em que “sofreram assédio moral e tentativa de contato físico.” As jovens fugiram do local e se esconderam do docente.

A diretoria da UFMT, por meio de nota, reafirmou “seu compromisso com um ambiente acadêmico, artístico e profissional pautado pelo respeito, pela ética e pela dignidade de todas as pessoas, bem como seu compromisso institucional com a defesa das mulheres, a promoção da igualdade de gênero e o combate a todas as formas de assédio. Diante de denúncias, a Instituição informa que repudia qualquer ato de assédio e que, ao tomar conhecimento dos fatos, adota imediatamente as providências cabíveis, incluindo afastamentos, na condução de procedimentos internos de apuração, em conformidade com a legislação vigente. Com o registro de denúncias, a Reitoria determina a adoção de medidas de proteção e acompanhamento das pessoas envolvidas. Entre essas ações, estão o suporte psicossocial institucional e a reorganização das atividades acadêmicas, de forma a garantir que não haja contato durante a apuração dos fatos.”

Ainda segundo a reitoria, caso sejam comprovadas as denúncias, “seja por meio dos processos administrativos internos ou por decisões judiciais, a UFMT adotará todas as medidas necessárias, em conformidade com a legislação vigente e com as normas institucionais, incluindo a aplicação das sanções administrativas cabíveis. A UFMT reforça que não compactua com qualquer forma de assédio e assegura que todos os procedimentos seguirão os princípios da legalidade, da responsabilidade e da proteção às vítimas.”

O caso segue sob investigação da Polícia Civil.

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