O senador Jayme Campos criticou hoje a recente homologação de 3 novas terras indígenas, pelo Governo Lula, em Mato Grosso e considera que a decisão desrespeita a lei 14.701/2023, que instituiu o Marco Temporal, e criam um cenário de “enorme insegurança jurídica” no Estado. As áreas homologadas somam mais de 273 mil hectares e abrangem propriedades rurais consolidadas, com títulos considerados de boa-fé e atividades produtivas já instaladas. As novas terras são: TI Manoki, em Brasnorte (250 mil hectares); TI Uirapuru, nos municípios de Nova Lacerda, Campos de Júlio e Conquista D’Oeste (21 mil hectares); e, TI Estação Parecis, em Diamantino (2 mil hectares). “Não é contra indígenas, é a favor da lei”, disse Jayme. Atualmente, Mato Grosso possui 73 terras indígenas, que juntas ocupam cerca de 15 milhões de hectares, o equivalente a 16% do território estadual. O senador afirmou ainda que produtores rurais foram pegos de surpresa pelas homologações, que, segundo ele, afetam diretamente o ambiente de crédito para o custeio da safra 2025/2026. “Isso inviabiliza financiamentos. O cidadão está de mãos para o alto, sem saber a quem recorrer. Só se for ao Papa”, ironizou.


