O pintor Luan Pereira da Silva, 29 anos, foi condenado a 20 anos de prisão em regime fechado por tentativa de feminicídio contra sua ex-companheira, em Diamantino (206 quilômetros de Cuiabá). Além da pena, o réu deverá pagar indenização de R$ 50 mil à vítima por danos morais.
O Conselho de Sentença reconheceu as causas de aumento de crime praticado na presença dos filhos menores da vítima e em descumprimento de medidas protetivas. Foi considerado ainda que o crime foi motivado porque ele não aceitava o término do relacionamento.
Segundo a promotora de Justiça Rhyzea Lúcia Cavalcanti de Morais, “essa decisão demonstra que a violência contra a mulher não será tolerada. O Tribunal do Júri reconheceu a gravidade do crime e aplicou uma sanção compatível com a brutalidade dos fatos”.
A promotora de Justiça destacou ainda que “a fixação de indenização mínima é uma forma de reconhecer o sofrimento da vítima e reforçar que a violência doméstica traz consequências físicas e psicológicas que precisam ser reparadas”.
O crime aconteceu em 21 de novembro de 2024, quando Luan Pereira da Silva invadiu a residência da vítima, descumprindo medidas protetivas concedidas pela Justiça. Armado com uma faca, desferiu diversos golpes contra a vítima, atingindo regiões vitais como cabeça, pescoço e braços, na frente dos filhos menores. A tentativa de feminicídio só não se consumou porque a faca quebrou durante as agressões. Após o crime, o réu ainda ameaçou matá-la caso ela denunciasse o ocorrido.
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