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Polícia sequestra mais de R$ 9 milhões de integrantes de grupo criminoso em Lucas

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Redação Só Notícias (fotos: assessoria)

A Polícia Civil informou que deflagrou hoje a Operação Ressona para cumprimento de 30 ordens judiciais, contra integrantes de uma organização criminosa “com atuação em Lucas do Rio Verde e ligação direta a líderes do grupo criminoso refugiados em favelas do Rio de Janeiro”. São cumpridos 17 mandados de prisões, 13 de buscas e apreensões, bloqueio de valores de R$ 9,3 milhões e o sequestro de bens móveis e imóveis, expedidos pela 5ª Vara Criminal de Sinop.

As investigações que resultaram nas ordens judiciais foram conduzidas pela Gerência de Combate ao Crime Organizado e Delegacia Especializada de Repressão ao Crime Organizado (Draco) e os mandados são cumpridos em Lucas do Rio Verde e Guarantã do Norte.

As investigações iniciaram em novembro do ano passado para apurar uma célula da organização criminosa que atua em Lucas e região e os policiais identificaram integrantes do grupo criminoso, dentre eles o gerente do grupo, em Lucas do Rio Verde, responsável pela logística, contabilidade e lavagem de dinheiro da organização, além de outros que atuavam como ‘biqueiros e laranjas’.

A polícia informa que “o investigado tinha vínculos diretos com líderes foragidos, supostamente escondidos em favelas do Rio de Janeiro, de onde seguiam emitindo ordens estratégicas, inclusive relacionadas a recentes ataques a empresários, homicídios e atos de intimidação na região”. Segundo a polícia, durante as investigações, ficou demonstrado que o gerente do grupo criminoso em Lucas “demonstrava um alto poder aquisitivo com veículos, fazenda e casas de alto padrão, além aparecer diversas fotografias e vídeos ostentando diversas armas e grande volume de valores em espécie”.

Em menos de quatro meses, foram identificadas movimentações próximas de R$ 2 milhões, com características típicas de lavagem de dinheiro, realizadas por meio de transações fragmentadas, repasses imediatos, uso de contas encerradas por fraude e destinatários com histórico criminal ligado ao tráfico e à organização criminosa.

Ainda segundo a polícia, “o faccionado também teria realizado viagens ao Rio de Janeiro para adquirir armamentos pesados, como fuzis, que eram armazenados em uma chácara de sua propriedade em Sorriso, usada como paiol clandestino da facção. Um dos líderes do Rio de Janeiro, apontado como padrinho do gerente da facção, possui nove mandados de prisão e, assim como o subordinado, ostenta armas e fuzis nas investigações”, acrescenta a polícia.

Foi identificado ainda que os líderes do grupo criminoso mantinham comunicação ativa inclusive por videochamadas. A estrutura criminosa incluía entregadores, laranjas e operadores logísticos, todos com funções bem definidas. Segundo o delegado responsável pelas investigações, Antenor Pimentel, a operação representa um duro golpe para a facção criminosa, por meio do rompimento da influência e corte do elo entre as lideranças foragidas no Estado do Rio de Janeiro e o crime em Mato Grosso.

“A expectativa é que os desdobramentos da operação levem à desarticulação completa da célula da facção criminosa em Lucas do Rio Verde e à responsabilização dos líderes refugiados no Rio de Janeiro”, disse o delegado.

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