A paciente de 30 anos, que morreu em Várzea Grande após apresentar sintomas graves de intoxicação por metanol na última sexta-feira (7), teria deixado a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Ipase por conta própria, sem a autorização médica, dois dias antes do óbito ser confirmado, informou, em nota, a secretaria de Saúde do município.
Segundo o comunicado, no dia 5, a paciente apresentou mal-estar, com sintomas de dor no estômago, vômito, além de pressão arterial alterada. Ela foi avaliada pela equipe médica, recebeu medicação e teve exames de sangue requisitados. O médico “solicitou que a paciente retornasse ao consultório para dar seguimento aos cuidados e realizar nova avaliação médica, porém a paciente não se encontrava mais na UPA, caracterizando evasão da unidade de saúde, e não alta médica”.
No dia 7, familiares acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), que a resgatou e levou ao pronto-socorro do município, onde ela deu entrada já em óbito. O caso foi encaminhado para investigação no Laboratório Central de Saúde Pública de Mato Grosso (Lacen-MT), que confirmou o diagnóstico de intoxicação por metanol.
Ainda segundo relato familiar, a mulher participou de uma confraternização em 2 de novembro e voltou a ingerir as bebidas alcoólicas em 4 de novembro.
Só Notícias apurou, hoje, no painel disponibilizado pela secretaria estadual de Saúde que os casos notificados continuam em 10, sendo quatro confirmados. Além da paciente que faleceu, há outro caso de um paciente de 24 anos em Várzea Grande que ficou cego e continua internado e dois pacientes em Itanhangá, um homem de 24 anos e uma mulher de 42, que também continuam internados em acompanhamento médico.
Além disso, dois casos, de um homem de 27 anos, em Água Boa, e outro de 40, em Várzea Grande, estão em investigação. Ambos permanecem internados e aguardam resultado laboratorial. Quatro casos, em Várzea Grande, Cuiabá, Sorriso e Peixoto de Azevedo, foram descartados.
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