Em todos os momentos da vida, cabe apenas a nós decidir qual rumo seguir e que caminho abraçar. O importante é não desistir diante das pressões sociais ou dos laços familiares que, muitas vezes, nos empurram para trilhas mais confortáveis e fáceis. Quando cedemos a isso, corremos o risco de abandonar o verdadeiro norte e trocar os doces sonhos pelo que é apenas real, concreto e possível.
Ao longo da existência, somos responsáveis por tudo o que atraímos e agregamos. A caminhada da vida, em muitos trechos, é solitária. Somos os inventores dos elos de amizade e amor, e todos aqueles que conquistamos se ligam a nós afetivamente. Essa ligação nos torna, de certo modo, responsáveis por eles — e, por vezes, por isso mesmo, abandonamos caminhos que eram nossos.
Mas é preciso lembrar: quando deixamos de sonhar e embarcamos nas pressões do mundo externo, corremos o risco de viver uma vida pela metade. Mesmo que tentem nos afastar dos nossos sonhos, é justamente nesse momento que precisamos nos reinventar. É hora de traçar novos objetivos e romper o engessamento imposto pelos que, com descrença ou inveja, costumam dizer: “isso não vai dar certo”.
A vida, a cada amanhecer, nos convida a viver intensamente — a sonhar junto com ela. A cada novo dia, há infinitas possibilidades de conquistas internas e externas. Como seres livres para sonhar, devemos sair pelo mundo espalhando exemplos, esperança e incentivo àqueles que desistem facilmente diante das pequenas dificuldades.
O sucesso tem preço — e também apreço. Basta refletirmos se estamos dispostos e preparados para buscá-lo em sua forma mais ampla, planejando o valor e a dimensão do que desejamos conquistar.
E se, em seu caminho, encontrar um sonhador com planos adormecidos — acorde-o.


